Segundo a Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), o número de caminhões no Brasil soma 1,7 milhão
de unidades, sendo 53,2% de empresas e 46% de autônomos, e possui uma idade
média de 12 anos. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte
de Cargas no Estado do Paraná (Setcepar), Gilberto Cantú, este dado mostra a
importância da renovação da frota de caminhões no Brasil. “Segundo a
Confederação Nacional dos Transportes (CNT), calcula-se que um caminhão de dez anos equivale à poluição de, no
mínimo, 20 caminhões. Por isso, precisamos de mais incentivos para a renovação”,
explica.
Cantú destaca que, atualmente, os
veículos que saem da fábrica trazem tecnologias de emissões limpas, exigidas a
partir do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores
(Proconve), bem como do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Mas,
lembra que, apesar da necessidade desta troca de veículos pesados, é preciso
ter em mente que eles são muitos caros e nem todos os transportadores,
principalmente os autônomos, podem arcar com este alto custo.
“Temos o programa federal
Procaminhoneiro, por exemplo, mas ele é burocrático demais e, por isso, ainda
não atraiu motoristas autônomos em quantidade suficiente para mudar o panorama
da velha frota brasileira”, fala. E continua: “Precisamos de políticas públicas
efetivas que coloquem em prática a entrada de um novo caminhão nas estradas e a
retirada de um antigo, o que irá gerar diversos benefícios ao meio ambiente e
ao transportador. Já estamos no caminho, mas é preciso mais”*, finaliza.
Fonte: Paran@Shop
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