sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dia de paralisações tem quebradeira em terminal e afeta transporte público na Capital




O dia 30 de agosto foi marcado pelo Dia Nacional de Paralisações em todo o País. Em Fortaleza, 14 categorias, entre enfermeiros, dentistas, professores, bancários e trabalhadores da construção civil cruzaram os braços, impactando o transporte público, bancos, dentre outros serviços.

Na manhã desta sexta, os terminais de ônibus de Fortaleza foram bloqueados por motoristas e cobradores, apoiados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro). Milhares de trabalhadores acabaram passando por transtornos para chegar aos seus locais de destino. Revoltados, passageiros depredaram diversos ônibus, boxes e 1 caixa eletrônico no terminal do Siqueira. O tumulto só foi encerrado quando a Polícia chegou ao local e agiu com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo.

Trabalhadores da construção apoiam motoristas
Por volta de 10h, no terminal do Papicu, onde cerca de 50 ônibus ficaram parados,trabalhadores da construção civil se juntaram aos motoristas e bloquearam os 2 sentidos da avenida Engenheiro Santana Junior. Em seguida, o grupo partiu para a Praça da Bandeira, de onde partiu ato de protesto de diversas categorias às 11h.

Aos poucos, o funcionamento foi voltando ao normal nos 7 terminais da Capital.
Bancários também pararam atividades
Outra categoria que também cruzou os braços na manhã desta sexta-feira foi a dos bancários. Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Clécio Morse, a paralisação, inicialmente, seria apenas no Banco do Brasil localizado na Avenida Duque de Caxias em frente à Praça do Carmo. O diretor do sindicato destaca, porém, que as demais agências começaram a aderir à causa. “Várias agências pararam espontaneamente, como a Caixa Econômica Federal da Praça do Ferreira”, afirma.
Professores também foram às ruas
Cerca de 200 professores da rede municipal de Fortaleza foram à Praça da Imprensa para fazer reivindicações. A principal reclamação dos educadores era sobre a situação do Instituto de Previdência do Município (IPM).
Parte da avenida Desembargador Moreira foi bloqueada pelo grupo, mas a via foi liberada em seguida, após a chegada dos agentes da AMC. Após o ato, os professores seguiram ao Centro da Cidade, onde se encontraram com outras categorias que também estavam protestando.
Grupos se encontram no Centro e marcham para o Paço Municipal
O encontro dos manifestantes, inicialmente marcado para o Centro da Cidade, acabou acontecendo aos poucos, pelas ruas do bairro. Cerca de 400 pessoas, representando as 14 categorias que paralisaram as atividades nesta sexta, partiram rumo ao Paço Municipal, onde fica o gabinete do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
No local, os manifestantes bloquearam a rua São Paulo, onde bloquearam o trânsito. Sete representantes do grupo foram recebidos pelo secretário da Articulação Política Roberto Bruno, onde entregaram uma pauta com as principais reivindicações. No final, o grupo se disse decepcionado por não ter sido recebido diretamente pelo prefeito. "Nada foi decidido", reclamaram.
Por volta das 14h, o grupo deixou o Paço, encerrando a manifestação no local. O secretário Lúcio Bruno afirmou que as pautas de reivindicações já haviam sido entregues em junho passado e foram encaminhadas às secretarias competentes.

Fonte: Diario do Nordeste

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