O dia 30
de agosto foi marcado pelo Dia Nacional de Paralisações em
todo o País. Em Fortaleza, 14 categorias, entre enfermeiros, dentistas,
professores, bancários e trabalhadores da construção civil cruzaram os braços,
impactando o transporte público, bancos, dentre outros serviços.
Na manhã
desta sexta, os terminais de ônibus de
Fortaleza foram bloqueados por motoristas e cobradores, apoiados
pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários do Ceará (Sintro).
Milhares de trabalhadores acabaram passando por transtornos para chegar aos
seus locais de destino. Revoltados, passageiros depredaram diversos ônibus,
boxes e 1 caixa eletrônico no terminal do Siqueira. O tumulto só foi
encerrado quando a Polícia chegou ao local e agiu com balas de borracha e
bombas de gás lacrimogêneo.
Trabalhadores
da construção apoiam motoristas
Por volta
de 10h, no terminal do Papicu, onde cerca de 50 ônibus ficaram parados,trabalhadores da
construção civil se juntaram aos motoristas e bloquearam os
2 sentidos da avenida Engenheiro Santana Junior.
Em seguida, o grupo partiu para a Praça da Bandeira, de onde
partiu ato de protesto de diversas categorias às 11h.
Aos
poucos, o funcionamento foi voltando ao normal nos 7 terminais da Capital.
Bancários
também pararam atividades
Outra
categoria que também cruzou os braços na manhã desta sexta-feira foi a dos bancários.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Clécio Morse, a
paralisação, inicialmente, seria apenas no Banco do Brasil localizado na Avenida Duque de Caxias em frente à Praça do
Carmo. O diretor do sindicato destaca, porém, que as demais agências começaram
a aderir à causa. “Várias agências pararam espontaneamente, como a Caixa
Econômica Federal da Praça do Ferreira”, afirma.
Professores
também foram às ruas
Cerca de 200 professores da rede
municipal de Fortaleza foram à Praça da Imprensa para fazer
reivindicações. A principal reclamação dos educadores era sobre a situação
do Instituto de Previdência do Município (IPM).
Parte da
avenida Desembargador Moreira foi bloqueada pelo grupo, mas a via foi liberada
em seguida, após a chegada dos agentes da AMC. Após o ato, os
professores seguiram ao Centro da Cidade, onde se encontraram com outras
categorias que também estavam protestando.
Grupos
se encontram no Centro e marcham para o Paço Municipal
O
encontro dos manifestantes, inicialmente marcado para o Centro da Cidade,
acabou acontecendo aos poucos, pelas ruas do bairro. Cerca de 400 pessoas,
representando as 14 categorias que paralisaram as atividades nesta sexta,
partiram rumo ao Paço Municipal, onde fica o gabinete do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio.
No local, os manifestantes bloquearam a rua São
Paulo, onde bloquearam o trânsito. Sete representantes do grupo foram recebidos
pelo secretário da Articulação Política Roberto Bruno, onde entregaram uma
pauta com as principais reivindicações. No final, o grupo se disse decepcionado
por não ter sido recebido diretamente pelo prefeito. "Nada foi
decidido", reclamaram.
Por volta das 14h, o grupo deixou o Paço,
encerrando a manifestação no local. O secretário Lúcio Bruno afirmou que as
pautas de reivindicações já haviam sido entregues em junho passado e foram
encaminhadas às secretarias competentes.
Fonte: Diario do Nordeste
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