quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Mantega nega previsão de aumento de combustíveis



São Paulo (ABr) – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou ontem que haja previsão de aumento dos combustíveis vendidos pela Petrobras. Segundo ele, não há alta prevista e a inflação está sob controle.
José Cruz/ABrMantega tentou tranquilizar as donas de casa ressaltando que a inflação está sob controleMantega tentou tranquilizar as donas de casa ressaltando que a inflação está sob controle

“A dona de casa pode ficar tranquila que [a inflação] está sob controle. Não permitiremos que haja grandes repasses [de preços] ou que haja contágio da questão cambial na inflação. Não é certo que a Petrobras tenha aumento. Não sei quem falou isso, não há decisão nenhuma a esse respeito, portanto, não há aumento previsto”, disse o ministro, após encontro com líderes empresariais.

Postos

Caso a Petrobras reajuste os combustíveis o aumento será certo no Rio Grande do Norte. O Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do estado (Sindipostos RN) disse na semana passada que eventuais aumentos serão repassados pelos postos.

“O segmento da revenda no Rio Grande do Norte opera hoje no limite mínimo da viabilidade donegócio e ainda que só agora o Governo traga, indiretamente, a possibilidade de aumentar o preço, pequenos reajustes já foram feitos pelas distribuidoras. Lamentavelmente, o revendedor de combustível do RN terá que repassar os novos aumentos que, por ventura, sejam implantados pelo Governo”, disse, por meio de nota à imprensa.

O preço do combustível hoje no Estado tem uma variação média de R$ 2,78 a R$ 2,99, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). De acordo com informações do Sindipostos, do preço, 35,75% são pagos em impostos; 51,35% correspondem ao custo com produção, distribuição e transporte e apenas 12,9% ficam com a revenda.

O sindicato se disse “preocupado” com o possível aumento de preços e enfatizou que , embora o setor busque preços mais competitivos para oferecer ao consumidor final, “a alta carga tributária e o preço, também elevado com que o produto chega das distribuidoras, travam iniciativas mais arrojadas com vistas a isso”.

A preocupação do governo, no caso de um reajuste, é com o impacto que o aumento pode ter na inflação.

Fonte: Tribuna do Norte

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