Caso foi denunciado pelo Ministério Público em 2005.
Estradas pagas pelo governo do Estado nunca foram construídas
A Justiça condenou 12 pessoas pelo escândalo das
estradas-fantasmas, pagas pelo governo do Estado, mas que nunca foram
construídas. O caso foi denunciado pelo Ministério Público em 2005.
As penas estabelecidas pela Justiça são de prisão,
pagamento de multa, além da devolução de 3 milhões e 340 mil reais, que devem
ser divididos, proporcionalmente, entre os condenados. Eles, ainda, podem
recorrer da decisão e aguardam o recurso em liberdade. De acordo com o
Ministério Público, o Estado do Maranhão, na época governado por José Reinaldo
Tavares, pagou pela construção de estradas que nunca saíram do papel.
Segundo as investigações, em alguns casos, os povoados
que seriam ligados pelas estradas nem sequer existiam. De acordo com as
investigações, os recursos desviados no esquema das estradas-fantasmas, eram
divididos entre os empreiteiros e servidores da então Gerência de Estado de
Infraestrutura, na época comandada por João Dominici, cunhado do então
governador José Reinaldo. Segundo a Justiça, 80% dos recursos desviados ficavam
com funcionários da secretaria e 20% com empreiteiros.
Segundo a Justiça, o secretário de infraestrutura da
época, João Dominici, era o líder do grupo. Os outros condenados são: Reinaldo
Carneiro Bandeira; José Ribamar Teixeira Santos; José Izidro Chagas da Silva;
Lourival Sales Parente Filho; Márcio Ribeiro Machado; Wanderley Silva Oliveira;
Winston Sousa Barbosa; Marco Aurélio Pereira de Oliveira; José de Ribamar Teixeira
Vasconcelos; Fábio Ribeiro Nahuz e Lauro Gomes Martins. Outro denunciado, Luís
Carlos Mesquita, já faleceu. As doze pessoas foram condenadas por peculato,
formação de quadrilha e fraude em licitação.
Fonte: Na Boleia
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