Eliane
Novais classificou ação como truculenta e Dr. Sarto alegou que intervenção foi
feita de forma legal
A ação da Guarda Municipal que
retirou os acampados no Cocó durante a madrugada desta quinta-feira (8)
repercutiu na Assembleia Legislativa, apesar dos discursos dos parlamentares terem
se concentrado principalmente na visita do secretário Francisco
Bezerra na última quarta-feira.
O assunto veio à tona no discurso da deputada Eliane Novais (PSB), que classificou a ação como truculenta, covarde e irregular. Ela afirmou que a Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado desrespeitaram os princípios básicos da democracia.
O assunto veio à tona no discurso da deputada Eliane Novais (PSB), que classificou a ação como truculenta, covarde e irregular. Ela afirmou que a Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado desrespeitaram os princípios básicos da democracia.
"Os guardas municipais pegaram os
manifestantes desprevenidos e desprotegidos. Uma ação desse porte era algo que
acontecia só no período da ditadura militar. O que acontecerá quando o Governo
for construir a ponte estaiada? Fica meu repúdio e indignação", criticou a
deputada.
O deputado Dr. Sarto (PSB) rebateu as críticas ao
alegar que a ação foi feita de forma legal. Segundo ele, a operação foi feita
durante a madrugada para evitar o trânsito no local.
"A operação durou 20 minutos e foi feita de
forma pacífica. O problema que aconteceu foi depois da retirada, porque os
manifestantes quiseram voltar para a área", esclareceu.
O
parlamentar lembrou que as Justiça Municipal e Federal corroboraram
com o prefeito Roberto Cláudio ao autorizarem a execução da obra de construção
dos viadutos.
Inscrito
após a deputada Eliane Novais, o deputado Antônio Carlos
(PT) apoiou o discurso da parlamentar Eliane Novais ao
ressaltar que a ação durante a madrugada feria princípios democráticos e,
depois disso, voltou a falar da visita do titular da pasta.
Já
deputado Augustinho Moreira (PV) aproveitou o espaço para
criticar os manifestantes. "Mexeu uma árvore no Cocó e aparecem vários
padrinhos. Lá no Rio Ceará, não tem um ambientalista", disparou.
Fonte: Diario do Nordeste
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