quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Desocupação no Cocó repercute na Assembleia Legislativa


Eliane Novais classificou ação como truculenta e Dr. Sarto alegou que intervenção foi feita de forma legal
ação da Guarda Municipal que retirou os acampados no Cocó durante a madrugada desta quinta-feira (8) repercutiu na Assembleia Legislativa, apesar dos discursos dos parlamentares terem se concentrado principalmente na visita do secretário Francisco Bezerra na última quarta-feira.

O assunto veio à tona no discurso da deputada Eliane Novais (PSB), que classificou a ação como truculenta, covarde e irregular. Ela afirmou que a Prefeitura de Fortaleza e o Governo do Estado desrespeitaram os princípios básicos da democracia.
"Os guardas municipais pegaram os manifestantes desprevenidos e desprotegidos. Uma ação desse porte era algo que acontecia só no período da ditadura militar. O que acontecerá quando o Governo for construir a ponte estaiada? Fica meu repúdio e indignação", criticou a deputada.
deputado Dr. Sarto (PSB) rebateu as críticas ao alegar que a ação foi feita de forma legal. Segundo ele, a operação foi feita durante a madrugada para evitar o trânsito no local.
"A operação durou 20 minutos e foi feita de forma pacífica. O problema que aconteceu foi depois da retirada, porque os manifestantes quiseram voltar para a área", esclareceu.
O parlamentar lembrou que  as Justiça Municipal e Federal corroboraram com o prefeito Roberto Cláudio ao autorizarem a execução da obra de construção dos viadutos.
Inscrito após a deputada Eliane Novais, o deputado  Antônio Carlos (PT) apoiou o discurso da parlamentar Eliane Novais ao ressaltar que a ação durante a madrugada feria princípios democráticos e, depois disso, voltou a falar da visita do titular da pasta.
Já deputado Augustinho Moreira (PV) aproveitou o espaço para criticar os manifestantes. "Mexeu uma árvore no Cocó e aparecem vários padrinhos. Lá no Rio Ceará, não tem um ambientalista", disparou.


Fonte: Diario do Nordeste

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