Em 2012 ocorreram no Brasil 873 greves, 58% a mais
do que o registrado em 2011, segundo dados do Sistema de Acompanhamento de
Greves (SAG), do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos
Socioeconômicos (Dieese). No ano de 2012, foram registradas 86,9 mil
horas paradas, alta de 37% na comparação com 2011.
O número de greves deflagradas pelos trabalhadores
da esfera privada (461) superou o registrado pela esfera pública (409). Em
termos proporcionais, o setor privado representou 53% do total e o público,
47%.
No setor privado, a maioria das greves (330) foi no
setor da indústria. Na esfera pública, em empresas estatais, metade das greves
ocorreu no setor de serviços (14). Já no funcionalismo público, os servidores municipais
deflagraram a maioria das greves (227).
Na comparação do total de horas paradas, as greves
da esfera pública somaram 65,4 mil horas e no setor privado, 21,2 mil horas
paradas.
Quanto à duração, 265 greves (30%) foram encerradas
no mesmo dia e 255 (29%) não ultrapassaram cinco dias. Foram registradas 101
greves com duração superior a 30 dias, sendo que 87 delas ocorreram no
funcionalismo público.
Entre as reivindicações, a exigência de reajuste
salarial foi predominante (41%). Os pedidos de introdução, manutenção ou
melhoria de auxílio-alimentação aparecem em segundo lugar (27%). Depois, vem o
cumprimento, implantação ou reformulação de Plano de Cargos e Salários (23%).
As queixas contra o atraso no pagamento dos salários representaram 18% das
reivindicações.
O cálculo de êxito no atendimento das
reivindicações, que abrangeu 533 greves (61% do total), mostrou que
aproximadamente 75% dos movimentos conseguiram um resultado favorável.
Fonte: Fetropar
Nenhum comentário:
Postar um comentário