Lançado, em maio, o sexto número do Boletim Epidemiológico Acidentes de
Trabalho em Motoristas do Transporte de Carga, informe do Centro Colaborador da
Universidade Federal da Bahia. Na edição, o tema em pauta é a morbimortalidade
por acidentes de trabalho desses motoristas, no período de 2006-2012.
De acordo com o boletim, são
muitos os problemas estruturais do transporte de carga no Brasil, reconhecidos
como importantes desafios para o crescimento e a sustentação do desenvolvimento
econômico. A crônica falta de investimentos, precária regulação e fiscalização,
malha rodoviária insuficiente, bem como a sua manutenção, falta de segurança,
entre outros fatores que levam à baixa produtividade, são apontadas como as
causas do problema.
Em 2012, de acordo com o Ministério
dos Transportes, apenas 35% da malha rodoviária era boa ou excelente, apesar do
lançamento do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), elaborado, em
2006, com o Ministério da Defesa.
No informe, apresentam-se a
distribuição dos óbitos e do coeficiente de mortalidade por acidentes de
trabalho entre motoristas do transporte de carga no Brasil, com dados do
Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), e indicadores alternativos do
nível de perigo enfrentado como as razões do acidente; frota de caminhões e
acidentes; extensão da malha rodoviária medida em quilômetros.
Para os acidentes de trabalho não
fatais, apresentam-se as características dos casos notificados no Sistema
Nacional de Agravos de Notificação (Sinan), do Datasus, ainda pouco registrados
em virtude de sua etapa de implantação para os agravos relacionados ao
trabalho.
Fonte: Blog do caminhoneiro
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