A restrição ao tráfego de caminhões na Marginal do Tietê, nas zonas norte e leste da capital paulista, o dia todo, agora é dúvida entre os técnicos da administração municipal. A proposta havia sido anunciada , pela gestão Gilberto Kassab (PSD), como medida subsequente à conclusão do Rodoanel. Mas a administração Fernando Haddad (PT) anunciou agora que vai esperar o resultado de um estudo sobre o tráfego de cargas em São Paulo para avaliar os impactos se a restrição for ampliada.
Hoje os caminhões não podem circular na Marginal de segunda a sexta-feira, das 5h às 9h e das 17h às 22h. Aos sábados, a restrição vale das 10h às 14h.
Os estudos devem ficar prontos em 80 dias, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). São feitos em parceria entre a CET, Banco Mundial e Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). "Por meio dessa pesquisa será possível obter informações sobre a quantidade de carga transportada, as características das viagens, o valor da cargas, características dos veículos utilizados, setores econômicos envolvidos, natureza das atividades e custos logísticos", diz a CET.
Com as informações obtidas, segundo o órgão, poderá ser feita a correlação dessas variáveis com as características físicas e operacionais do sistema viário. A CET acrescenta que o estudo está em fase de preparação.
No início da proibição, a Prefeitura informou que a janela entre os horários de pico só era mantida porque o Rodoanel não estava pronto.
A falta de uma análise detalhada sobre o tráfego de cargas foi uma crítica feita por setores da indústria e do comércio quando as restrições no horário de pico passaram a valer, no começo do ano passado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Agência Estado
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