A comissão especial da Câmara dos Deputados que analisa, desde
fevereiro, a chamada “Lei do Caminhoneiro” não conseguiu votar nesta
terça-feira (02), como estava previsto, as propostas que atendem ao pleito da
categoria. Nova reunião foi marcada para hoje.
Mesmo que haja um consenso e o
projeto de lei seja levado a plenário, não há garantia de que a greve e os
bloqueios nas rodovias sejam interrompidos. É o que
diz o presidente do MUBC, Nélio Botelho. “A greve está mantida nas 72 horas
prometidas, que acabam às 6h de quinta-feira”. Ele completa: “Não estamos dando
orientação nenhuma. A liderança é de todos e estamos deixando por conta dos caminhoneiros”.
O que está em jogo no Congresso
é, principalmente, a alteração da lei 12.619, sancionada em 2012, que obriga os
caminhoneiros a descansarem 11 horas ininterruptas por
dia. A categoria reivindica apenas oito horas seguidas de pausa –
isso está contemplado no texto final do relator da comissão especial, deputado
Valdir Colatto (PMDB/SC), que seria votado hoje.
Três deputados impediram a
votação, apresentando posições contrárias. Caso a proposta seja aceita na
reunião de hoje, um novo projeto de lei sobre o trabalho dos motoristas será levado ao
plenário da Câmara e do Senado, o que pode demorar tempo indeterminado.
Fonte:
Jornal o Tempo
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