quarta-feira, 3 de julho de 2013

Justiça Federal multa em mais de R$ 6 milhões o movimento que organiza manifestação de caminhoneiros



A 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro determinou a penhora dos bens do MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro) e do presidente do movimento, Nélio Botelho, em razão das sucessivas manifestações que interditaram rodovias federais desde segunda-feira (1º). Na decisão, a juíza Fabíola Utzig Haselof estipula uma multa de R$ 6.348.082,40 e ainda prevê o pagamento de R$ 100 mil por hora em caso de novos protestos.
Reunidos em movimentos espalhados pelo País desde a manhã de segunda, os caminhoneiros haviam anunciado que o movimento manteria os protestos, ao menos, até quinta-feira (4).
No Rio, as paralisações ocuparam as principais vias ao longo dos dois últimos dias. Na madrugada de terça-feira (2), manifestantes ocuparam a BR-101, na altura de Itaboraí, e interromperam o tráfego por cerca de cinco horas. Por volta das 12h, um grupo com ao menos 200 caminhões fechou o sentido Juiz de Fora da BR-040, na altura do km 810. Assim como ocorrera na segunda-feira, a rodovia Presidente Dutra também foi fechada na altura de Barra Mansa, pela manhã. O engarrafamento chegou a 4 km.
Motivos dos protestos dos caminhoneiros
O MUBC (Movimento União Brasil Caminhoneiro), que organiza os atos, informou que as interdições nasestradas podem durar até as 6h de quinta-feira (4). O MUBC convocou caminhoneiros, empresas e cooperativas de transporte, além de outros serviços relacionados ao setor para “promover uma paralisação pacífica de suas atividades, até que as autoridades do País apresentem soluções para as questões nacionais e do TRC [transporte rodoviário nacional]”.
Entre as principais reivindicações, a entidade quer que haja subsídio no preço do óleo diesel – combustível usado pelos caminhões –, com o objetivo de baratear o preço dos alimentos e produtos.
Fonte: Blog do Caminhoneiro


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