A 26ª
Vara Federal do Rio de Janeiro determinou a penhora dos bens do MUBC (Movimento
União Brasil Caminhoneiro) e do presidente do movimento, Nélio Botelho, em
razão das sucessivas manifestações que interditaram rodovias federais desde segunda-feira
(1º). Na decisão, a juíza Fabíola Utzig Haselof estipula uma multa de R$
6.348.082,40 e ainda prevê o pagamento de R$ 100 mil por
hora em caso de novos protestos.
Reunidos em movimentos espalhados pelo País desde
a manhã de segunda, os caminhoneiros haviam anunciado que o movimento manteria
os protestos, ao menos, até quinta-feira (4).
No Rio, as paralisações ocuparam
as principais vias ao longo dos dois últimos dias.
Na madrugada de terça-feira (2), manifestantes ocuparam a BR-101, na altura de
Itaboraí, e interromperam o tráfego por cerca de cinco horas. Por volta das
12h, um grupo com ao menos 200 caminhões fechou o sentido Juiz de Fora da
BR-040, na altura do km 810. Assim como ocorrera na segunda-feira, a rodovia
Presidente Dutra também foi fechada na altura de Barra Mansa, pela manhã. O
engarrafamento chegou a 4 km.
Motivos dos protestos dos
caminhoneiros
O MUBC (Movimento União Brasil
Caminhoneiro), que organiza os atos, informou que as interdições nasestradas podem durar até as 6h de
quinta-feira (4). O MUBC convocou caminhoneiros, empresas e cooperativas de
transporte, além de outros serviços relacionados ao setor para “promover uma
paralisação pacífica de suas atividades, até que as autoridades do País
apresentem soluções para as questões nacionais e do TRC [transporte rodoviário
nacional]”.
Entre as principais
reivindicações, a entidade quer que haja subsídio no preço do óleo diesel –
combustível usado pelos caminhões –, com o objetivo de baratear o preço dos
alimentos e produtos.
Fonte: Blog do Caminhoneiro
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