Caminhoneiros
e donos de transportadoras do Alto Tietê estão insatisfeitos com a medida do
governo do Estado de passar a cobrar a taxa sobre os eixos suspensos dos caminhões e carretas nas praças de
pedágio.
O eixo suspenso é o conjunto de rodas que os caminhoneiros levantam
para não tocar o chão, normalmente, quando o veículo está vazio.
A medida entrou na lista de
reclamações de caminhoneiros que protestam nas estradas do Estado. A
determinação, no entanto, não tem data para ser colocada em prática. “Isso não
existe. Só pode ser cobrado o que está rodando, não o que está erguido”,
detalha o caminhoneiro Carlos Henerique Pereira.
O também caminhoneiro Ítalo
Rossato diz que o valor do pedágio deveria ser reduzido. “A gente não conseguetrabalhar desse
jeito. O valor do pedágio deveria ser reduzido pela metade”, desabafa.
Poá
Uma transportadora em Poá possui
mais de 90 caminhões. Os veículos saem do Alto Tietê para fazer
entregas em cidades do interior de São Paulo e Rio de Janeiro. Com o aumento no
pedágio, por conta da cobrança dos eixos suspensos, os custos da frota vão
ficar mais elevados. “Nós passamos um pedágio carregado com cinco eixos e
retornamos descarregados com três. Agora vamos ter de pagar sempre por todos os
eixos. Isso representa um aumento no custo de 40% que nós não vamos conseguir
repassar para o cliente final”, explica o gerente comercial Renê Barros.
Fonte:
Tv Diario
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