A greve dos caminhoneiros, entre os dias 1º e 4, resultou em 92
interdições em rodovias federais e estaduais em dez estados, segundo balanço da
Polícia Rodoviária Federal (PRF). Vinte e sete pessoas foram presas durantes as
manifestações. No Rio Grande do Sul (RS), um dos estados mais atingidos pelas
paralisações, a PRF contabilizou 35 bloqueios em sete rodovias, como a BR-101,
a BR-116 e a BR-392.
A assessoria da PRF do Rio Grande
do Sul informou que 50 caminhões e duas viaturas da polícia rodoviária foram
apedrejados e dez manifestantes foram presos por desobediência e formação de
quadrilha. Um caminhoneiro de 44 anos foi morto na noite de quarta-feira (3) ao
ser atingido por uma pedra que atravessou o para-brisa do veículo que dirigia
depois de passar por um bloqueio na BR-116, na altura do município de Cristal.
Em Minas Gerais, de acordo com a
assessoria de imprensa da PRF, ocorreram 17 interdições nas rodovias federais
BR-381, BR-040, BR-116 e BR-251, sem registro de prisões de manifestantes.
A categoria reivindica redução
nos custos dos transportes, com subsídio no preço do óleo diesel, isenção do
pagamento de pedágios para caminhões e a criação da Secretaria do Transporte
Rodoviário de Cargas, vinculada à Presidência da República. Os caminhoneiros
também pleiteiam a votação e sanção do projeto de lei que modifica a Lei
12.619/12 (Lei do Motorista).
Na quarta-feira (3), uma comissão
especial da Câmara dos Deputados aprovou o projeto que altera a Lei do Motorista.
Pela proposta, o motorista pode dirigir durante seis horas consecutivas. A
legislação atual obriga o motorista a fazer uma pausa de, pelo menos, 30
minutos a cada quatro horas na direção.
Fonte:
Agencia Brasil
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