O Grupo de Trabalho Ditadura e
Repressão aos Trabalhadores e ao Movimento Sindical da Comissão Nacional da
Verdade (CNV) participa do Ato Sindical Unitário "O Comando Geral dos
Trabalhadores (CGT) e o enfrentamento ao golpe de 64 – Homenagem aos
Lutadores".
O evento acontece dia 1º de
outubro às 9h30 no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo e é organizado pelo
coletivo de apoio ao GT Trabalhadores, formado pela CTB e as demais centrais
sindicais brasileiras.
Serão ouvidos na audiência os
depoimentos de Clodsmith Riani, líder sindical preso e torturado durante o
golpe de 64, e de Raphael Martinelli, líder dos ferroviários na época e atual
presidente do Fórum Permanente dos Ex-presos e perseguidos políticos de São
Paulo. Outros depoimentos de integrantes do CGT serão exibidos em vídeo.
O objetivo é que o ato sindical
seja uma homenagem aos militantes contrários ao regime militar e contribua para
a construção da memória e verdade dos trabalhadores que enfrentaram o golpe de
1964 e apoiaram a legalidade do governo de João Goulart.
O presidente da CTB, Adilson
Araújo, afirmou que para a Central resgatar esta memória é fundamental para que
as vítimas da ditadura sejam reconhecidos. "Este ato será importante não
somente para homenagear os trabalhadores que lutaram pela democratização do
país, mas para resgatar a noção de que os trabalhadores que foram vítimas do
autoritarismo souberam, mesmo diante de um momento conturbado e controverso,
lutar por um sonho possível".
CGT
O Comando Geral dos Trabalhadores
era uma organização trabalhista e sindical autônoma construída por
trabalhadores. Surgiu em 1962 durante o IV Congresso Sindical Nacional dos
Trabalhadores em São Paulo e permaneceu ativa durante o governo de Jango até o
golpe de 1964.
Com objetivo de melhorar
condições de trabalho e ampliar políticas visando mais justiça social e
democracia, sindicalistas e trabalhadores lutavam intensamente por causas
nacionais trabalhistas. O CGT alargou e aprofundou a participação sindical nas
grandes questões nacionais da época.
Com caráter democrático e de luta
contra forças autoritárias, o CGT tentou realizar uma greve geral pelas
liberdades democráticas em 1964. Após o golpe, o Comando Geral dos
Trabalhadores foi desarticulado e líderes da época foram durante perseguidos.
Trabalhadores
na CNV
O GT Ditadura e Repressão aos
Trabalhadores e ao Movimento Sindical em parceria com as centrais sindicais
brasileiras além de apurar as graves violações de direitos humanos de
trabalhadores, investiga perseguições e políticas que provocaram desemprego dos
trabalhadores.
Para cumprir o objetivo do GT, as
centrais sindicais brasileiras procuram investigar 11 pontos relativos à
repressão aos trabalhadores, conheça-os clicando aqui.
Serviço:
O
quê: Ato
Sindical Unitário "O CGT e o enfrentamento ao golpe de 64"
Quando: Terça-feira, 1º de outubro de 2013, às 9h30
Onde: Sindicato dos Engenheiros de São Paulo
Endereço: Rua Genebra, 25 (próximo a Câmara Municipal de São Paulo)
Quando: Terça-feira, 1º de outubro de 2013, às 9h30
Onde: Sindicato dos Engenheiros de São Paulo
Endereço: Rua Genebra, 25 (próximo a Câmara Municipal de São Paulo)
Fonte:
Comissão Nacional da Verdade
Nenhum comentário:
Postar um comentário