O setor produtor de combustíveis aguarda um posicionamento do governo federal sobre uma possível redução de um pacote de impostos, o que se espera acontecer em meados deste ano. A informação foi apurada pela pesquisadora do Grupo Esalq-LOG (Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), campus Piracicaba, SP, da USP (Universidade de São Paulo), Joseane Bigaran.
Segundo o levantamento da pesquisadora responsável pela análise mensal de combustível, o setor aponta que podem ceder as alíquotas do PIS (Programa de Integração Social), Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Desta forma, destaca Joseane, o preço na bomba deverá cair e combater o cenário altista deste início de 2013.
“Etanol e gasolina já sofreram reajustes este ano e o preço do diesel já aumentou duas vezes em menos de três meses”, informa um trecho da análise. A análise do Grupo Esalq-LOG aponta que a ´cavalgada´ do preço do litro da gasolina inviabilizou, para muitos consumidores, a sua compra, fazendo-os migrarem para o etanol. A mesma tendência de aumento dos preços deverá se repetir no curto prazo, conforme a expectativa do setor de combustível apurada pela pesquisadora Joseane.
Com a preferência pelo consumo de etanol por conta do preço da gasolina e com a expectativa do aumento da mistura do biocombustível ao combustível fóssil – o governo federal divulgou para maio o aumento da proporção de etanol na gasolina de cinco pontos percentuais –, Joseane aponta que a produção sucroenergética brasileira deverá estar focada no etanol hidratado neste ano. “Isso deve pressionar o preço para baixo nas usinas, contudo, não há garantias que as distribuidoras repassem o preço.”
Fonte: MT Agora
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