Das 170 mil inspeções realizadas em 2013 em veículosde carga nas sete unidades industriais de produção de cloro e
soda do país, foram observadas apenas 518 rejeições, o equivalente a apenas
0,3% do total. Os dados foram apresentados pela Associação Brasileira da
Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), durante o XVI Encontro de Transporte de Cloro, Álcalis e
Derivados, realizado no último dia 13.
As inspeções são feitas antes de
cada viagem para verificar se os veículos que transportam produtos químicos estão em
conformidade com as normas de segurança. Há um checklist que observa uma série
de requisitos como qualidade dos pneus e carroceria e condições do motorista.
O baixo número de rejeições é um
indicador muito positivo, pois reflete as iniciativas adotadas pelas empresas
na última décadas com o propósito de melhorar as condições de segurança. Desde
2002, o número de rejeições em inspeções do setor vem caindo – passou de 1,83%
para 0,3%. A redução ocorreu mesmo com o aumento na produção das plantas de
cloro e soda e da quantidade de caminhões transportando produtos
químicos. A taxa de frequência de acidentes por 10 mil viagens que, em 2005,
era de 1,45, baixou para 0,13.
A queda está relacionada à
implementação de diversos programas, como o início dos Encontros de Transporte
(em 1999), o Processo Distribuição Responsável (Prodir, em 2001), o Sistema de
Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq, também em
2001) e o Prêmio José Tardivo (em 2002).
“O trabalho com as revisões é
preventivo, visando à redução do número de acidentes, e vem sendo realizado por
toda a cadeia produtiva”, diz Martim Penna, diretor-executivo da Abiclor.
Fonte: Canal do Transporte
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