sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Inspeção rejeita 0,3% dos caminhões que transportam cloro e soda


Das 170 mil inspeções realizadas em 2013 em veículosde carga  nas sete unidades industriais de produção de cloro e soda do país, foram observadas apenas 518 rejeições, o equivalente a apenas 0,3% do total. Os dados foram apresentados pela Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor), durante o XVI Encontro de Transporte de Cloro, Álcalis e Derivados, realizado no último dia 13.
As inspeções são feitas antes de cada viagem para verificar se os veículos  que transportam produtos químicos estão em conformidade com as normas de segurança. Há um checklist que observa uma série de requisitos como qualidade dos pneus e carroceria e condições do motorista.
O baixo número de rejeições é um indicador muito positivo, pois reflete as iniciativas adotadas pelas empresas na última décadas com o propósito de melhorar as condições de segurança. Desde 2002, o número de rejeições em inspeções do setor vem caindo – passou de 1,83% para 0,3%. A redução ocorreu mesmo com o aumento na produção das plantas de cloro e soda e da quantidade de caminhões transportando produtos químicos. A taxa de frequência de acidentes por 10 mil viagens que, em 2005, era de 1,45, baixou para 0,13.
A queda está relacionada à implementação de diversos programas, como o início dos Encontros de Transporte (em 1999), o Processo Distribuição Responsável (Prodir, em 2001), o Sistema de Avaliação de Segurança, Saúde, Meio Ambiente e Qualidade (Sassmaq, também em 2001) e o Prêmio José Tardivo (em 2002).
“O trabalho com as revisões é preventivo, visando à redução do número de acidentes, e vem sendo realizado por toda a cadeia produtiva”, diz Martim Penna, diretor-executivo da Abiclor.




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