A
despeito das dificuldades enfrentadas pelo setor, como, por exemplo, a
precariedade de estradas e rodovias, além do baixo
nível de segurança e infraestrutura logística para o escoamento e
armazenagem da produção nacional, ambos fomentados pela leniência da gestão
pública, as perspectivas e projeções para os indicadores financeiros do setor
de Transporte Rodoviário de Cargas para o
período 2013-2015, em geral, são positivas.
O setor de Transporte Rodoviário
de Cargas (TRC) tem grande
representatividade na matriz de transporte de cargas no Brasil, respondendo por
aproximadamente dois terços (61,1%) contra 20,7% do transporte ferroviário,
13,6% do aquaviário, 4,2% do dutoviário e 0,4% do aéreo, segundo dados da
Confederação Nacional dos Transportes (CNT) referentes ao ano de 2011.
O elevado nível de participação
do setor de transporte rodoviário no País decorre de alguns fatores: i) grande
extensão territorial e diversidade na produção nacional de produtos básicos
(ex: commodities agrícolas, metálicas e minerais); ii) baixo nível de
desenvolvimento em outros modais, como, por exemplo, ferroviário e aquaviário;
e iii) baixo nível de investimentos no transporte aéreo, seja em máquinas e
equipamentos, seja na infraestrutura dos aeroportos.
Ainda que a duras penas, as
projeções para os próximos anos são mais positivas que as observadas em 2012.
Pois, enquanto a economia nacional deverá crescer em
torno de 2,4% em 2013 e 2,8% em 2014, o PIB Agropecuário, em função da projeção
de safra recorde e recuperação dos preços das commodities no mercado
internacional, deverá avançar cerca de 4,5% na média, colaborando para um
crescimento superior a 5% no PIB do TRC, em média.
Maiores informações: Para
aquisição do relatório setorial completo do “Transporte Rodoviário de Cargas”,
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3377-0704 ou envie mensagem para: tadeu.resca@austin.com.br
Fonte: NTC&Notícias
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