terça-feira, 17 de setembro de 2013

Transportadoras tentam driblar ‘apagão’ de motoristas


A carência de pessoal ao volante é mais um obstáculo no caminho de desenvolvimento econômico do país, já que 62% do total de cargas são transportadas via rodovias. “Olhando o mercado uns anos atrás, a profissão de motorista era quase uma tradição familiar, passada de pai para filho. Porém, com o crescimento da economia dos últimos 10 anos, os jovens foram buscar outras oportunidades. Com isso, faltam profissionais”, analisa o diretor executivo da CNT, Bruno Batista, para quem a nova lei agravou a escassez. “Em percursos de longa distância, a empresa tem que colocar mais de um motorista. Se um já está complicado…”, diz.
A estimativa da Confederação Nacional do Transporte(CNT) aponta para uma carência de aproximadamente 40 mil motoristas de caminhão  e carreta em todo o país. O sinal, que já era amarelo, ficou vermelho após a Lei 12.619/12, conhecida como Lei do Motorista, que regulamenta a profissão, jornada de trabalho, tempo de direção e descanso de 11 horas dentro do período de 24 horas.
Apagão
Com o risco iminente de um apagão de mão de obra no setor, a Federação das Empresas de Transportes de Carga do Estado de Minas Gerais (Fetcemg), o Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas do Estado de Minas Gerais (Setcemg), o Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat) firmaram uma parceria com a Iveco, concessionária Deva e a Mercedes-Benz. Juntas, empresas, autarquias e entidades ministram cursos para formação e aperfeiçoamento de motoristas para o mercado de trabalho atual.
Segundo o dirigente do Sest Senat, José Vicente Pinto Júnior, até agora foram treinados 315 profissionais emcaminhão médio e 1.150 alunos nos cursos voltados para carretas. Novas turmas começam em outubro.
Fonte: Hoje em Dia


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