Caminhoneiros
de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Bahia estão há mais de 15 dias parados na
frente da unidade da Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) em Picos, são
23 motoristas que alegam que estão tendo prejuízos por conta da demora no
descarregamento da carga. Com a greve dos motoristas, mais de duas mil
toneladas de milho deixaram de ser entregues aos produtores.
“O dinheiro acabou,
o patrão já está um pouco estressado simplesmente por conta dessa burocracia de
não querer pagar os nossos direitos, que é normal de todo caminhoneiro”, diz
Hélio Furman.
Os
motoristas são contrados pela empresa Giro Distribuidora de Alimetos Limitada e
o representante legal dos caminhoneiros afirmou que já acinou a Justiça para
que os problemas dos pagamento dos motoristas seja solucionado o mais rápido
possível.
“Basta a
Conab assumir a responsabilidade por todo o transtorno que criou para esse
transportadores, que dependem unicamente de seus caminhões para tirar seu
sustento, mas estão aqui bloqueados há mais de 17 dias sem conseguir
trabalhar”, diz Rafael Vidorreti, advogado dos caminhoneiros.
Além dos
pagamentos, os caminhoneiros reclamam ainda da falta de estrutura da Conab em
Picos. Falta espaço para os veículos no pátio, que tem um piso inadequado para
os caminhões. Além disso, os banheiros estão em estado precário.
Segundo o
diretor da Conab em Picos, Francisco Gomes Sobrinho, foi feito todo o repasse
para a empresa Giro Distribuidora e que a companhia não pode fazer nada em
relação à greve. “A Conab pagou tudo. O contrato reza tudo e a companhia está
isenta dessa responsabilidade. Nós estamos de portões abertos e com os homens a
disposição para receber os produtos”, disse.
Fonte: G1
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