quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Caminhoneiros de várias partes do Brasil prometem greve no dia 10/12


Um grupo formado por empresários etransportadores autônomos, o Movimento CargaPesada, planeja protestar por melhores condições de exercício da atividade cruzando os braços em várias partes do País no dia 10/12, a partir das 9 horas.
O comitê, que teve início com a participação de representantes de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, vem buscando apoio para o ato por meio de profissionais de outros estados e, segundo João Fernandes, um dos organizadores, a adesão tem sido grande, e que profissionais da Bahia, Paraná e São Paulo já demonstraram apoio ao movimento.
“Estamos fazendo uma campanha em redes sociais e outros meios da internet, além da distribuição de adesivos em postos para disseminar para toda a classe a possibilidade de transformar 10/12 em um dia inteiro de freio de mão puxado”, diz ele. “Caminhoneiros autônomos e donos de transportadoras de várias partes do País estão ligando para nós informando que haverá apoio por parte deles”.
Dentre outros tópicos o movimento tem como principal finalidade reivindicar:
§  Renovação do programa do BNDES com concessão de carência de 18 meses, renegociação de até seis parcelas vencidas e prolongamento de até 24 meses, para todos os contratos Finame, inclusive o Procaminhoneiro;
§  Revisão da Lei do Motorista;
§  Padronização da pesagem de carga;
§  Fim da resolução 3.658 da ANTT (carta frete eletrônica), em substituição ao MDF-e (manifesto eletrônico de documentos fiscais);
§  Revogação da cobrança de pedágio com eixo suspenso;
§  Subsídio no preço do óleo diesel;
§  Fixação de valor mínimo de frete de acordo com uma tabela de referência (criação de uma tabela de referência para o valor do frete no Brasil).
“Não temos condições de rodar pelo Brasil da forma que estamos sendo respaldados pelo governo. Muito tem que ser mudado para aliviar a nossa situação”, comenta Fernandes. “Sabemos que esse tipo de movimento afetará também ouros setores, mas é necessário que o governo possa nos escutar de alguma forma para podermos trabalhar com tranquilidade”, conclui.

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