A
Comissão de Integração Nacional,Desenvolvimento Regional e da Amazônia realizou
audiência pública ontem, 09/12, para discutir o percentual de tolerância de
peso dos veículos de carga nas rodovias brasileiras. O deputado Jerônimo
Goergen (PP-RS), que pediu o debate, explicou que, muitas vezes, os transportadores
são punidos injustamente porque a carga pode se movimentar durante a viagem e
nem sempre é possível distribuí-la precisamente. Outro motivo também seria a
falta de estrutura para calcular o peso entre eixos.
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou
até o final deste mês a tolerância máxima de 7,5% sobre os limites de peso
bruto transmitido por eixo de veículo à superfície das vias públicas. O limite
era para ser de 5%. De acordo com um estudo do Grupo de Trabalho
Interministerial de Estudos sobre Peso e Eixo do Contran, o recomendado seria
apenas 5% de tolerância. No entanto, para a Associação Nacional do Transporte de
Cargas e Logística, o mais indicado é que a tolerância seja de 10%.
Prejuízos
As concessionárias que administram as rodovias explicam que um trecho de estrada
projetado para durar de cinco a seis anos, tem seu tempo de vida reduzido por
conta de excesso de carga. Isso gera custos tanto para a empresa que administra
a rodovia quanto para os usuários. Além disso, o excesso de peso reduz a vida
dos pneus, freios e outros itens do caminhão, além de afetar a segurança, já
que veículos muito pesados estão mais sujeitos a sofrer acidentes.
A audiência contou com a presença de representantes
do Ministério dos Transportes, AgênciaNacional de Transportes Terrestres (Antt),
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e
Tecnologia (Inmetro), Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e
Logística no estado do Rio Grande do Sul (Setcergs), e da Associação Nacional
do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística).
Fonte: Diário do Litoral
Nenhum comentário:
Postar um comentário