A
mesma opinião tem o diretor-presidente da Log-In Logística Intermodal S/A,
Vital Jorge Lopes, também presente na apresentação do trabalho. Para o
executivo, haverá aumento nos custos do frete rodoviário por conta da lei que
regulamenta a profissão de motorista. A legislação determina intervalos de
descanso para o profissional durante sua jornada de trabalho. “O grande concorrente
da cabotagem é, de fato, o transporte rodoviário”, reiterou. “A Log-In tem
total crença de que a cabotagem é a solução de transporte no Brasil”, afirmou.
O
diretor do Ilos disse que o transporte rodoviário é mais competitivo para
conduzir cargas até 400 quilômetros. Além dessa distância e até 800
quilômetros, explicou o executivo, o impacto no custo do frete das empresas
sobe entre 5% e 6%. Acima dos 1,5 mil quilômetros, a alta “é de dois dígitos”.
Araujo
observa, entretanto, que ainda não se vê uma migração do transporte por
caminhão para embarcações como as perspectivas sugerem. “A migração do
rodoviário para a cabotagem é menor do que o aumento de custos para o modelo de
logística das empresas”, informou.
Fonte: Estadão
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