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terça-feira, 29 de novembro de 2011
Vale investirá US$ 563 milhões na siderúrgica
Orçamento do ano que vem para a usina que será instalada no Pecém foi divulgado, ontem, pela companhia brasileira
A Vale prevê investir, no próximo ano, um montante de US$ 563 milhões na CSP (Companhia Siderúrgica de Pecém), a ser instalada em São Gonçalo do Amarante. O valor corresponde apenas ao aporte que será disponibilizado pela mineradora. Como a CSP é uma joint-venture da Vale (que tem participação de 50%), em parceria com a Dongkuk (30%) e a Posco (20%), o investimento total será, naturalmente, maior. A informação está presente no orçamento da Vale para o ano que vem, divulgado ontem. Atualmente, a CSP, que é a primeira indústria incluída na Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Pecém, está em fase de terraplanagem.
O empreendimento já conta com a Licença de Instalação (LI) para a construção da usina, tanto da primeira fase, quanto da segunda, na qual a capacidade de produção irá dobrar. Com a expansão concluída, a planta se tornará a maior usina siderúrgica do Brasil.
Produção
Como ficará instalada na ZPE, a CSP poderá destinar 20% de sua produção ao mercado interno. Este percentual representa, exatamente, a participação acionária que a brasileira Vale terá sobre a produção da usina. Essa parcela representa 600 mil toneladas de placas anuais na primeira fase e 1,2 milhão na segunda, quando será ampliada.
Já o restante da produção está dividido entre as sócias sul-coreanas do empreendimento, Posco (30%) Dongkuk (50%). No total, serão 12 milhões de placas de aço por ano, após o incremento. A Dongkuk levará sua parcela à laminação em suas usinas da Coreia do Sul e a Posco pretende vender as placas para o México, segundo adiantou o governador.
PIB
A siderúrgica cearense envolve um investimento de US$ 4,4 bilhões, em sua primeira fase. Quando concluída a segunda fase, a usina será responsável pela ampliação do atual PIB (Produto Interno Bruto) da indústria cearense em 48%, elevando a atual economia no Ceará em 12%. A CSP e a refinaria da Petrobras, Premium II, juntas, poderão responder por 60% do PIB cearense.
Fonte: Diario do Nordeste.
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