Os funcionários da Petrobras planejam entrar em greve no próximo dia 16
A categoria informou, ontem, que, se a empresa não atender as suas reivindicações, poderá iniciar uma paralisação sem prazo para terminar, que abrange todas as subsidiárias que compõe a Petrobras, incluindo os terminais da Transpetro. Se isso acontecer, só no Ceará cerca de 600 funcionários deixarão seus postos.
A primeira ação, por meio de indicação nacional, será diminuir a produção paulatinamente. Segundo o presidente do Sindipetro - CE/PI, Orismar Holanda Gomes, os níveis de fabricação de combustíveis podem ser reduzidos em até 30%.
"Pode ser de 5%, 10%, 20%, até 30%. Tudo depende das decisões que serão tomadas nas assembleias a partir do primeiro dia de greve, que vão definir o padrão inicial de restrição", explica Orismar. Enquanto isso, a Petrobras informou, em nota, que agendou reuniões com as entidades sindicais para hoje.
A ideia da empresa é dar andamento às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano. A companhia disse que tem a expectativa que essas reuniões sejam conclusivas para o fechamento de um acordo, considerando que a sua proposta, apresentada na semana passada, já alcança grande parte dos pleitos dos empregados e traz avanços significativos nas cláusulas econômicas e sociais.
Reivindicações
Os petroleiros reivindicam, sobretudo, uma política de melhoria nas condições de segurança de trabalho. De acordo com dados do Sindipetro, desde 1995, pelo menos 310 trabalhadores morreram em acidentes ma Petrobras e subsidiárias. Neste ano, a conta fica em 16 mortos, sendo que 14 eram terceirizados. "Nós apresentamos uma proposta ainda no início de setembro para melhorias no quesito segurança. Passados 60 dias, nada ainda foi feito. É uma questão de vida ou morte", diz o presidente do sindicato.
Sobre a reunião de hoje, ele afirma não saber se a companhia vai de fato propor "alguma coisa para chegar a um acordo", mas a expectativa é positiva. "Esperamos que ela (Petrobras) apresente algo que possa suspender a decisão da greve, para que não haja grandes transtornos para a população. Mas a interpretação agora é de que a greve vai ser feita", finaliza.
No ceará
600 rabalhadores podem cruzar os braços a partir do próximo dia 16 de novembro caso reivindicações não sejam atendidas
ANA CAROLINA QUINTELA
REPÓRTER
A primeira ação, por meio de indicação nacional, será diminuir a produção paulatinamente. Segundo o presidente do Sindipetro - CE/PI, Orismar Holanda Gomes, os níveis de fabricação de combustíveis podem ser reduzidos em até 30%.
"Pode ser de 5%, 10%, 20%, até 30%. Tudo depende das decisões que serão tomadas nas assembleias a partir do primeiro dia de greve, que vão definir o padrão inicial de restrição", explica Orismar. Enquanto isso, a Petrobras informou, em nota, que agendou reuniões com as entidades sindicais para hoje.
A ideia da empresa é dar andamento às negociações do Acordo Coletivo de Trabalho deste ano. A companhia disse que tem a expectativa que essas reuniões sejam conclusivas para o fechamento de um acordo, considerando que a sua proposta, apresentada na semana passada, já alcança grande parte dos pleitos dos empregados e traz avanços significativos nas cláusulas econômicas e sociais.
Reivindicações
Os petroleiros reivindicam, sobretudo, uma política de melhoria nas condições de segurança de trabalho. De acordo com dados do Sindipetro, desde 1995, pelo menos 310 trabalhadores morreram em acidentes ma Petrobras e subsidiárias. Neste ano, a conta fica em 16 mortos, sendo que 14 eram terceirizados. "Nós apresentamos uma proposta ainda no início de setembro para melhorias no quesito segurança. Passados 60 dias, nada ainda foi feito. É uma questão de vida ou morte", diz o presidente do sindicato.
Sobre a reunião de hoje, ele afirma não saber se a companhia vai de fato propor "alguma coisa para chegar a um acordo", mas a expectativa é positiva. "Esperamos que ela (Petrobras) apresente algo que possa suspender a decisão da greve, para que não haja grandes transtornos para a população. Mas a interpretação agora é de que a greve vai ser feita", finaliza.
No ceará
600 rabalhadores podem cruzar os braços a partir do próximo dia 16 de novembro caso reivindicações não sejam atendidas
ANA CAROLINA QUINTELA
REPÓRTER
Nenhum comentário:
Postar um comentário