Saber conduzir um caminhão
pelas perigosas estradas brasileiras não é o suficiente. Cada vez mais as
transportadoras buscam profissionais qualificados, capazes de tirar o melhor de
cada veículo – economizando combustível e garantindo a manutenção adequada.
Quem tem o próprio caminhão precisa se preocupar ainda mais com os detalhes e hábitos de direção, afinal está conduzindo um investimento sobre rodas. Dirigir da maneira correta exige conhecimento e treinamento, mas só traz benefícios.
Confira algumas dicas para dirigir de maneira mais eficiente, economizando diesel e estendendo a vida útil do caminhão:
Não andar na banguela
Dirigir em declives com o veículo desengatado, em ponto morto, é o hábito mais comum e mais equivocado na direção, além de ser contra a lei. “Andar na banguela não se justifica de forma nenhuma”, afirma Eduardo Staggemeier, instrutor do Sest Senat de Santa Maria (RS). Segundo ele, ao contrário do que se imagina, o veículo desengatado fica no regime de marcha lenta, gastando combustível. De acordo com Carlos Souza, supervisor de Help Desk Técnico da Iveco, no caso de motores a diesel, com a marcha engatada, o consumo é zero, pois o próprio peso da carreta faz o sistema de combustível entrar em corte, ou débito zero de consumo. Além disso, na banguela a caixa de transmissão não recebe a lubrificação correta, podendo ser danificada, e o caminhão engatado adere melhor ao solo, dando maior segurança.
Não cambiar em altas rotações
A maioria dos caminhões novos tem no tacômetro, o popular conta-giros, uma faixa verde, que indica a rotação ideal do motor para a troca de marchas. Ele serve de guia para evitar acelerações desnecessárias nas trocas de marcha, uma das principais formas de desperdiçar combustível. “Dentro dessa faixa, é possível o motorista trabalhar sem prejuízos, tendo o torque necessário sem perder velocidade e tendo economia”, explica Staggemeier. Manter o giro constante e a mínima pressão no acelerador diminuem a necessidade de trocas de marchas, ajudando a explorar ao máximo a faixa de maior torque do motor.
Não pisar duplamente na embreagem
A famosa dupla debreagem, popular em caminhões antigos, quando a transmissão era do tipo “caixa seca”, perdeu o sentido. O ato consiste em pisar duas vezes na embreagem durante as trocas de marcha, acelerando nos intervalos. É um hábito que, em caminhões novos, não tem justificativa, pois pisando uma vez o veículo já estará debreado, e as acelerações são mais uma maneira de desperdiçar combustível. Para Carlos Souza, está entre os hábitos de maior desperdício desnecessário de diesel.
Não trafegar com excesso de peso
Além de ser um hábito contra as leis de trânsito, o excesso de peso prejudica a manutenção do caminhão como um todo, principalmente dos pneus. Para puxar uma carga mais pesada, o consumo será invariavelmente maior, pois vai exigir mais força do motor. “O excesso de peso vai determinar que o motor funcione sempre em regime mais alto, fora da área verde do tacômetro”, diz Staggemeier.
Manter a pressão correta dos pneus
Segundo um estudo da fabricante Goodyear, somente a manutenção da pressão correta dos pneus influencia em até 30% no desempenho. Para Rogério Matheus, master driver – espécie de piloto de testes – da Scania, a manutenção geral do veículo é princípio básico para a economia. “Muitos querem apenas ganhar o frete, mas esquecem de coisas básicas, como checar o óleo, líquidos de arrefecimento e, principalmente, os pneus. Pneus descalibrados são o suficiente para diminuir bastante a média”, alerta.
Fonte:Terra
Quem tem o próprio caminhão precisa se preocupar ainda mais com os detalhes e hábitos de direção, afinal está conduzindo um investimento sobre rodas. Dirigir da maneira correta exige conhecimento e treinamento, mas só traz benefícios.
Confira algumas dicas para dirigir de maneira mais eficiente, economizando diesel e estendendo a vida útil do caminhão:
Não andar na banguela
Dirigir em declives com o veículo desengatado, em ponto morto, é o hábito mais comum e mais equivocado na direção, além de ser contra a lei. “Andar na banguela não se justifica de forma nenhuma”, afirma Eduardo Staggemeier, instrutor do Sest Senat de Santa Maria (RS). Segundo ele, ao contrário do que se imagina, o veículo desengatado fica no regime de marcha lenta, gastando combustível. De acordo com Carlos Souza, supervisor de Help Desk Técnico da Iveco, no caso de motores a diesel, com a marcha engatada, o consumo é zero, pois o próprio peso da carreta faz o sistema de combustível entrar em corte, ou débito zero de consumo. Além disso, na banguela a caixa de transmissão não recebe a lubrificação correta, podendo ser danificada, e o caminhão engatado adere melhor ao solo, dando maior segurança.
Não cambiar em altas rotações
A maioria dos caminhões novos tem no tacômetro, o popular conta-giros, uma faixa verde, que indica a rotação ideal do motor para a troca de marchas. Ele serve de guia para evitar acelerações desnecessárias nas trocas de marcha, uma das principais formas de desperdiçar combustível. “Dentro dessa faixa, é possível o motorista trabalhar sem prejuízos, tendo o torque necessário sem perder velocidade e tendo economia”, explica Staggemeier. Manter o giro constante e a mínima pressão no acelerador diminuem a necessidade de trocas de marchas, ajudando a explorar ao máximo a faixa de maior torque do motor.
Não pisar duplamente na embreagem
A famosa dupla debreagem, popular em caminhões antigos, quando a transmissão era do tipo “caixa seca”, perdeu o sentido. O ato consiste em pisar duas vezes na embreagem durante as trocas de marcha, acelerando nos intervalos. É um hábito que, em caminhões novos, não tem justificativa, pois pisando uma vez o veículo já estará debreado, e as acelerações são mais uma maneira de desperdiçar combustível. Para Carlos Souza, está entre os hábitos de maior desperdício desnecessário de diesel.
Não trafegar com excesso de peso
Além de ser um hábito contra as leis de trânsito, o excesso de peso prejudica a manutenção do caminhão como um todo, principalmente dos pneus. Para puxar uma carga mais pesada, o consumo será invariavelmente maior, pois vai exigir mais força do motor. “O excesso de peso vai determinar que o motor funcione sempre em regime mais alto, fora da área verde do tacômetro”, diz Staggemeier.
Manter a pressão correta dos pneus
Segundo um estudo da fabricante Goodyear, somente a manutenção da pressão correta dos pneus influencia em até 30% no desempenho. Para Rogério Matheus, master driver – espécie de piloto de testes – da Scania, a manutenção geral do veículo é princípio básico para a economia. “Muitos querem apenas ganhar o frete, mas esquecem de coisas básicas, como checar o óleo, líquidos de arrefecimento e, principalmente, os pneus. Pneus descalibrados são o suficiente para diminuir bastante a média”, alerta.
Fonte:Terra
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