BRASÍLIA - Hoje, o grupo se reuniu
pela primeira vez desde o fim da greve da categoria, que durou sete dias e
bloqueou rodovias em seis unidades da Federação...
BRASÍLIA - A solução para
o impasse na aplicação da lei que exige descanso periódico para os
caminhoneiros pode incluir parceria com o setor privado. De acordo com o
secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes, Marcelo
Perrupato, a utilização de postos de combustíveis como paradas de repouso para
os motoristas de caminhão é uma das possibilidades avaliadas pelo governo.
Enquanto os líderes das entidades estavam reunidos com o
governo, manifestantes do Movimento União Brasil Caminhoneiros (MUBC) gritaram
palavras de ordem contra os dirigentes da Confederação Nacional dos
Transportadores Autônomos (CNTA) e da União Brasil Caminhoneiros (Unicam). O
MUBC organizou a paralisação dos motoristas, e a CNTA e a Unicam foram contra a
mobilização.
Além de uma
solução para a falta de infraestrutura de repouso, serão debatidos problemas
como a cobrança do Código Identificador de Operação de Transportes (Ciot) e a
concessão do RegistroNacional
de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC).
O Ciot é um documento exigido dos caminhoneiros autônomos. A
categoria reivindica que a obrigatoriedade seja estendida também às empresas de
transportes. Com relação ao RNTRC, a demanda é que o registro só seja concedido
a quem tem o transporte de carga como atividade principal.
“Está havendo concessão para todo tipo de atividade econômica,
até para lojas de material de construção e vidraçaria. Isso inundou o mercado
com mais de 600 mil profissionais e fez cair o valor do frete”, reclamou Nélio
Botelho, presidente do MUBC.
Para atender aos pedidos dos caminhoneiros, será necessário
alterar resoluções da ANTT. A possibilidade de realizar essas mudanças será o
tema da próxima reunião da mesa de negociações, marcada para a semana que vem.
De acordo com o secretário de Política Nacional do Ministério dos Transportes,
em cada um dos encontros semanais será abordado um tema da pauta de
reivindicações.
Fonte: DCI
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