Os
entraves logísticos do Amazonas e da região Norte estarão novamente em pauta na
próxima quinta-feira (30), durante o lançamento do Plano Brasil de
Infraestrutura Logística (Projeto PBLog), que vai acontecer no auditório da
Faculdade de Estudos Sociais (FES) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), das 8h às 18h.
O projeto é realizado pelo Conselho Federal de Administração(CFA), em
parceria com os Conselhos Regionais de Administração (CRAs), e tem o apoio da
Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O coordenador nacional do PBLog e
professor doutor em Logística da Ufam, Jorge Campos, explica que o objetivo do
projeto é construir um estudo que aponte soluções para os problemas logísticos
do País. Para tanto, o Sistema CFA/CRAs está promovendo seminários nas cinco
regiões do Brasil para colher propostas de todos os segmentos.
Na região Norte, o seminário para
apresentação de propostas acontece junto com o lançamento oficial do PBLog, no
dia 30. Além das entidades empresariais, como Federação das Indústrias (Fieam)
e Centro da Indústria do Amazonas (Cieam), o debate regional quer contar com a
participação de agentes portuários e aeroportuários, transportadores,
associações de classe, seguradoras, docentes e alunos envolvidos em grupos de
pesquisa sobre transporte.
“Queremos envolver todos os profissionais
que trabalham com a movimentação de cargas nos modais aéreo, rodoviário,
dutoviário, infoviário (distribuição de informações), ferroviário e aquaviário
para elaborar um documento que será entregue à Presidência da República, ao
Congresso Nacional, aos governos estaduais e outras entidades”, afirma
Campos.
O primeiro seminário regional aconteceu no dia 19 de julho
em Palmas (Tocantins), que embora faça parte da região Norte, recebeu os
representantes da região Centro-Oeste. Até outubro, vão ocorrer as discussões
do Sudeste, do Nordeste e da região Sul. Encerrada a fase de seminários, o CFA
vaitrabalhar na
integração das propostas.
“Vamos compilar os projetos estratégicos
para cada Estado. Nosso compromisso desafiador é concluir a primeira versão do
documento em novembro, para que então o estudo chegue à Presidência e ao
Congresso Nacional até o fim do ano”, detalha.
Prejuízo
diário
Os prejuízos gerados à Zona Franca de Manaus (ZFM) pelos gargalos logísticos estão presentes na rotina diária das indústrias. Dentre as situações que atrapalham o abastecimento de insumos e a distribuição de mercadorias, estão a falta de investimento nos portos e o funcionamento desses recintos apenas durante o dia; a distância do Distrito Industrial em relação ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, o que obriga as fábricas a enfrentar o trânsito de Manaus; e as greves dos servidores públicos que atuam na verificação das mercadorias.
Os prejuízos gerados à Zona Franca de Manaus (ZFM) pelos gargalos logísticos estão presentes na rotina diária das indústrias. Dentre as situações que atrapalham o abastecimento de insumos e a distribuição de mercadorias, estão a falta de investimento nos portos e o funcionamento desses recintos apenas durante o dia; a distância do Distrito Industrial em relação ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, o que obriga as fábricas a enfrentar o trânsito de Manaus; e as greves dos servidores públicos que atuam na verificação das mercadorias.
Questões
estratégicas
No que diz respeito ao transporte rodoviário, o coordenador do PBLog, Jorge Campos, destaca que projetos estratégicos estarão no centro das discussões, como a BR-319, que foi planejada para ligar Manaus a Porto Velho, mas continua esbarrando na legislação ambiental. “Enquanto profissional, acho inadmissível que o Estado do Amazonas não tenha uma estrada que lhe conecte ao restante do Brasil. Além dessa rodovia, há o projeto da BR 0-80, que pretende ligar Manaus a Brasília”, frisou.
No que diz respeito ao transporte rodoviário, o coordenador do PBLog, Jorge Campos, destaca que projetos estratégicos estarão no centro das discussões, como a BR-319, que foi planejada para ligar Manaus a Porto Velho, mas continua esbarrando na legislação ambiental. “Enquanto profissional, acho inadmissível que o Estado do Amazonas não tenha uma estrada que lhe conecte ao restante do Brasil. Além dessa rodovia, há o projeto da BR 0-80, que pretende ligar Manaus a Brasília”, frisou.
Sobre a BR-174 (Manaus-Boa Vista), o
especialista defende investimentos para que ela seja uma rota de acesso aos
mercados da América do Norte e América Central.
“O mercado das Guianas está sendo ocupado
pelos produtos chineses. Se houvesse a recuperação dos 600 quilômetros que
estão entre Boa Vista e Georgetown (capital da Guiana), poderíamos fazer chegar
lá as merccadorias da ZFM e, ainda, levá-los a outros países da América Central
e América do Norte”.
Outra alternativa apontada pelo professor
é a rota hidroviária do Alto Solimões, que permitiria a exportação de produtos
para o Peru e a Colômbia.
Ponta
Pelada
As limitações aeroportuárias do Amazonas são outro tema recorrente nos debates sobre a logística do Polo Industrial de Manaus (PIM). Para Jorge Campos, há uma solução já discutida por muitos anos e que poderia agilizar a distribuição de produtos e a entrada de insumos nas fábricas. “É a transformação do aeroporto de Ponta Pelada no aeroporto do Distrito Industrial. A localização de Ponta Pelada está próxima à das indústrias, isso iria facilitar o deslocamento dos veículos”, comentou.
As limitações aeroportuárias do Amazonas são outro tema recorrente nos debates sobre a logística do Polo Industrial de Manaus (PIM). Para Jorge Campos, há uma solução já discutida por muitos anos e que poderia agilizar a distribuição de produtos e a entrada de insumos nas fábricas. “É a transformação do aeroporto de Ponta Pelada no aeroporto do Distrito Industrial. A localização de Ponta Pelada está próxima à das indústrias, isso iria facilitar o deslocamento dos veículos”, comentou.
Além de coordenador do PBLog, Campos é
conselheiro do CRA-AM.
Pontapé
O lançamento do projeto PBLog acontece no próximo dia 30, às 8h30.
O lançamento do projeto PBLog acontece no próximo dia 30, às 8h30.
Grupos
Às 10h, iniciam os debates por segmento de atuação, conforme os modais em que cada instituição trabalha.
Às 10h, iniciam os debates por segmento de atuação, conforme os modais em que cada instituição trabalha.
Resumo
Às 15h, os grupos retornarão ao auditório da Ufam para apresentar as propostas colhidas.
Às 15h, os grupos retornarão ao auditório da Ufam para apresentar as propostas colhidas.
Conclusão
O prazo final para entrega do estudo ao Conselho Federal de Administração é novembro. Em seguida, ele deve ser enviado à Presidência.
O prazo final para entrega do estudo ao Conselho Federal de Administração é novembro. Em seguida, ele deve ser enviado à Presidência.
Fonte:
A Critica
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