Deputados estaduais que formam o colegiado na Assembleia afirmam que estão ocupados com outros debates na Casa
A greve dos professores estaduais do Ceará parece distante do fim. Desde o início de agosto, a categoria decidiu pela paralisação por não aceitar o salário de R$ 1.187,97, proposto pelo Governo do Estado. A decisão dos professores afeta 487 mil estudantes que pertencem à rede estadual de ensino formada por 660 escolas. Até agora, o assunto ainda não foi debatido na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
Foi à Assembleia que os professores recorreram algumas vezes para que fosse reaberto o canal de negociação com o governador do Estado, Cid Gomes (PSB). Na última quinta-feira, dia 29, a categoria lotou as dependências do Legislativo cearense manifestando-se contrária à mensagem enviada pelo Executivo criando nova tabela de vencimentos para os profissionais de nível médio.
Apesar dos apelos e do tumulto a matéria foi aprovada. Um dia depois, na sexta-feira, dia 30, os professores decidiram, após uma reunião ocorrida na Avenida Desembargador Moreira, em frente à Assembleia Legislativa, por continuar a paralisação, o que significa que os estudantes de escolas públicas do Estado já somam quase dois meses sem aula.
A Comissão de Educação da Assembleia, responsável por discutir "assuntos atinentes à educação em geral", conforme dita o artigo 48 do Regimento Interno da Casa, ainda não se reuniu para debater o problema. Quando a greve dos profissionais do magistério completou um mês, o Diário do Nordeste publicou uma matéria mostrando que o assunto ainda não tinha sido abordado no colegiado.
Mudança
Passados quase 30 dias, não houve mudança. O colegiado continua sem abordar o tema. A deputada Bethrose (PRP), que assumiu a presidência da comissão, durante a licença da deputada Rachel Marques (PT), alega que tentou reunir o colegiado algumas vezes, mas afirma que foi difícil haver quórum para debater os assuntos do grupo.
Conforme a parlamentar, a comissão recebeu um ofício, na semana passada, do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), pedindo a realização de uma audiência pública para discutir a valorização do magistério. Mas de acordo com a parlamentar o pedido não pode ser apreciado pela comissão por falta dos membros do grupo que não participaram da reunião ordinária marcada para ocorrer sempre às terças-feiras, às 14h30.
Bethrose disse ter tido dificuldade para reunir os membros da Comissão de Educação formada por sete membros. Além de Bethrose e Rachel Marques, compõem o grupo os deputados: José Teodoro (PSDB), Dedé Teixeira (PT), Júlio César Filho (PTN), Inês Arruda (PMDB) e Manoel Duca (PRB).
Os deputados estaduais Professor Teodoro e Dedé Teixeira admitiriam estar afastados dos trabalhos da comissão de Educação. No caso do tucano, o motivo para isso é o fato de estar atarefado com outras atividades na Assembleia, como a coordenação de duas subcomissões. Dedé Teixeira também apresentou a mesma razão: vem se dedicando a debates sobre outros assuntos, como a Reforma Política e a Caatinga.
Sozinha
A deputada Bethrose pondera que, sozinha, não poderia tomar as decisões pela comissão de Educação, que deve decidir com os seus membros, os debates e ações a serem realizados. Além do prejuízo da falta de discussão sobre o problema da greve dos professores da rede pública de ensino do Estado, a deputada estadual, que preside o colegiado no momento, aponta que o colegiado possui muitos projetos acumulados que ainda não foram apreciados por falta de quórum.
A licença de 120 dias tirada pela deputada estadual Rachel Marques, por motivo de saúde, terminou na última sexta-feira. Nesse dia não houve sessão, devido ao tumulto do dia anterior quando a Casa aprovou mensagem do Governo que desagradou os professores.
Portanto, a petista deve retomar suas atividades nesta semana, dentre elas a presidência da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
A greve dos professores estaduais do Ceará parece distante do fim. Desde o início de agosto, a categoria decidiu pela paralisação por não aceitar o salário de R$ 1.187,97, proposto pelo Governo do Estado. A decisão dos professores afeta 487 mil estudantes que pertencem à rede estadual de ensino formada por 660 escolas. Até agora, o assunto ainda não foi debatido na Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
Foi à Assembleia que os professores recorreram algumas vezes para que fosse reaberto o canal de negociação com o governador do Estado, Cid Gomes (PSB). Na última quinta-feira, dia 29, a categoria lotou as dependências do Legislativo cearense manifestando-se contrária à mensagem enviada pelo Executivo criando nova tabela de vencimentos para os profissionais de nível médio.
Apesar dos apelos e do tumulto a matéria foi aprovada. Um dia depois, na sexta-feira, dia 30, os professores decidiram, após uma reunião ocorrida na Avenida Desembargador Moreira, em frente à Assembleia Legislativa, por continuar a paralisação, o que significa que os estudantes de escolas públicas do Estado já somam quase dois meses sem aula.
A Comissão de Educação da Assembleia, responsável por discutir "assuntos atinentes à educação em geral", conforme dita o artigo 48 do Regimento Interno da Casa, ainda não se reuniu para debater o problema. Quando a greve dos profissionais do magistério completou um mês, o Diário do Nordeste publicou uma matéria mostrando que o assunto ainda não tinha sido abordado no colegiado.
Mudança
Passados quase 30 dias, não houve mudança. O colegiado continua sem abordar o tema. A deputada Bethrose (PRP), que assumiu a presidência da comissão, durante a licença da deputada Rachel Marques (PT), alega que tentou reunir o colegiado algumas vezes, mas afirma que foi difícil haver quórum para debater os assuntos do grupo.
Conforme a parlamentar, a comissão recebeu um ofício, na semana passada, do Sindicato dos Professores do Estado do Ceará (Apeoc), pedindo a realização de uma audiência pública para discutir a valorização do magistério. Mas de acordo com a parlamentar o pedido não pode ser apreciado pela comissão por falta dos membros do grupo que não participaram da reunião ordinária marcada para ocorrer sempre às terças-feiras, às 14h30.
Bethrose disse ter tido dificuldade para reunir os membros da Comissão de Educação formada por sete membros. Além de Bethrose e Rachel Marques, compõem o grupo os deputados: José Teodoro (PSDB), Dedé Teixeira (PT), Júlio César Filho (PTN), Inês Arruda (PMDB) e Manoel Duca (PRB).
Os deputados estaduais Professor Teodoro e Dedé Teixeira admitiriam estar afastados dos trabalhos da comissão de Educação. No caso do tucano, o motivo para isso é o fato de estar atarefado com outras atividades na Assembleia, como a coordenação de duas subcomissões. Dedé Teixeira também apresentou a mesma razão: vem se dedicando a debates sobre outros assuntos, como a Reforma Política e a Caatinga.
Sozinha
A deputada Bethrose pondera que, sozinha, não poderia tomar as decisões pela comissão de Educação, que deve decidir com os seus membros, os debates e ações a serem realizados. Além do prejuízo da falta de discussão sobre o problema da greve dos professores da rede pública de ensino do Estado, a deputada estadual, que preside o colegiado no momento, aponta que o colegiado possui muitos projetos acumulados que ainda não foram apreciados por falta de quórum.
A licença de 120 dias tirada pela deputada estadual Rachel Marques, por motivo de saúde, terminou na última sexta-feira. Nesse dia não houve sessão, devido ao tumulto do dia anterior quando a Casa aprovou mensagem do Governo que desagradou os professores.
Portanto, a petista deve retomar suas atividades nesta semana, dentre elas a presidência da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa.
Fonte: Diario do Nordeste.
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