quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Pirambu é a nona localicade do Brasil com o maior número de domicílios em ocupações irregulares


O Pirambu é a nona localidade do Brasil com o maior número de domicílios em ocupações irregulares. De acordo com uma pesquisa divulgada nesta quarta-feira (21) Pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o bairro possui 11.630 lares nestas condições.

Já em Fortaleza, a Lagoa do Coração aparece na segunda posição, com 5.185 casas. Em comparação ao restante do Brasil, o Pirambu é o nono com maior número de domicílios.
Confira o ranking nacional:
1-Rocinha (Rio de Janeiro) 23 352 domicílios
2-Rio das Pedras (Rio de Janeiro) 18 700 domicílios
3-Sol Nascente (Brasília) 15 737 domicílios
4-Casa Amarela (Recife) 15 215 domicílios
5-Coroadinho (São Luís) 14 278 domicílios
6-Paraisópolis (São Paulo) 13 071 domicílios
7-Baixadas da Estrada Nova Jurunas (Manaus) 12 666 domicílios
8-Heliópolis (São Paulo 12 105 domicílios
9-Pirambu (Fortaleza) 11 630 domicílios

Maioria concentrada na Capital

A pesquisa também aponta que Fortaleza lidera o ranking, contabilizando 194 assentamentos irregulares de um total de 14 municípios. Caucaia aparece logo em seguida, com 14 ocupações e Gaiúba com quatro. Aquiraz, Camocim, Granja, Itaitinga, Juazeiro do Norte, Maracanaú, Maranguape, Pacatuba, Pentecoste, Quixadá e Senador Pompeu também são municípios cearenses que possuem aglomerados irregulares.

Os aglomerados irregulares da Região Metropolitana de Fortaleza representam 11% da população local, com 430.207 ocupações.
Ceará é 3º do NE
De acordo ainda com os números divulgados, o Ceará é o terceiro estado do Nordeste, com 226 assentamentos irregulares, ficando atrás dos da Bahia, com 280 e de Pernambuco, com 347 ocupações. Ao todo são 441.937 pessoas residindo em domicílios particulares nestes aglomerados no Ceará.
Em relação aos outros estados brasileiros, o Ceará ocupa a sexta posição no ranking. Além de possuir números inferiores a Pernambuco e Bahia, o Estado perde também para Minas Gerais, com 372; Rio de Janeiro, com 1.332 e São Paulo, com 2.087 aglomerados.
Fonte: Diario do Nordeste

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