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terça-feira, 31 de janeiro de 2012
AMC segue paralisação, e Samu diz que também para
Além dos servidores do IJF, os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania de Fortaleza (AMC) também estão realizando paralisações desde o último dia 24 de janeiro.
Segundo um dos diretores do Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), Ednardo Araújo, não houve acordo na reunião entre os vereadores, o presidente da AMC, Fernando Bezerra, Secretaria da Administração e a categoria. Na ocasião, os vereadores não conseguiram intermediar as negociações.
Assim, as paralisações de três horas por turno continuam amanhã. Os agentes não executarão as suas atividades durante todo o dia, estando previsto ainda uma carreata saindo da sede da AMC até a Câmara Municipal.
"Não alterou nada, a proposta do poder público é inviável. Depois de quarta-feira, a ideia é que seja decretada a greve na Câmara Municipal. É nosso direito, é dever deles nos dar o que estamos pedindo".
De acordo com Ednardo Araújo, o próximo passo é a solicitação de transparência na arrecadação. "Queremos saber o que é feito com o dinheiro da AMC. O número de multas só vem crescendo. A AMC não possui reboque, as viaturas e as motos estão sucateadas. Os investimentos estão sendo feitos em outras coisas. Eles deveriam utilizar parte desse dinheiro em qualificação", afirma.
Samu
De acordo com o Sindifort, ontem, os servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) decidiram também anunciar que irão paralisar as suas atividades. O primeiro ato está previsto para acontecer, hoje, das 13h até às 16h.
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Servidores do IJF prometem paralisações diárias e podem entrar em greve no próximo dia 9
Os servidores do Hospital Insitituto Dr. José Frota realizam uma paralisação na manhã desta segunda-feira (30), das 7h até às 10h. Segundo a presidente da Associação dos Servidores do IJF (ASSIJF), Ana Miranda, estão previstas paralisações diárias no hospital até a quinta-feira (9), ou até haver negociação favorável com a administração. Caso não haja acordo, os servidores prometem entrar em greve na quinta-feira.
De acordo com Ana Miranda, as paralisações devem acontecer diariamente durante três horas, sempre alternando entre o período da manhã e o período da tarde. No próxima terça-feira (31), a paralisação está prevista para iniciar às 13h e ir até às 16h.
Segundo o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), participam da paralisação os servidores de nível médio, técnico e superior, exceto médicos. Em campanha salarial, os servidores pretendem pressionar a direção do órgão e o governo municipal para que as reivindicações da categoria sejam atendidas.
Reivindicações
De acordo com a presidente do ASSIJF, além do reajuste salarial de 20%, os servidores do IJF querem o restabelecimento das horas noturnas recebidas e a ampliação do direito da alteração da jornada de trabalho para os servidores plantonistas do hospital;
Além disso, os servidores também reivindicam a implantação da gratificação de plantão para os servidores de todas as unidades críticas. Segundo Ana Miranda, somente servidores da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) recebem. A presidente quer expandir a gratificação para servidores das áreas do Setor da Emergência, Centro Cirúrgico, Sala de Recuperação, Centro de Queimados e Central de Material.
Fonte:Diario do Nordeste
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Greve de caminhoneiros na Itália
Em Roma, já há desabastecimento de combustível e alimentos.
Os motoristas de caminhões protestam contra o preço dos combustíveis.
A greve dos caminhoneiros italianos está causando grandes dificuldades para os moradores da capital do país, Roma. Em seu segundo dia, a paralisação já provoca desabastecimento de combustível nos postos e até de alimentos frescos, em algumas regiões da cidade.
O protesto da categoria também afeta o sistema produtivo do grupo automobilístico Fiat, que devido à falta de abastecimentos teve que parar o trabalho de 22 mil empregados em suas diferentes fábricas, informou a empresa nesta quarta-feira (12) em um comunicado.
A Fiat disse que o número de empregados que terão que parar o trabalho por esse motivo "está destinado a crescer nos próximos dias e afetará os 50 mil trabalhadores encarregados da produção.
A greve que os caminhoneiros italianos começaram na terça-feira se prolongará até sexta-feira. Os motoristas protestam contra o preço dos combustíveis e a falta de ajuda oficial. Pedem a regulamentação do setor.
Para a Fiat, o fato de apenas um conflito trabalhista produzir efeitos "de tal repercussão no sistema produtivo e na economia nacional contribui para piorar de forma significativa a competitividade do país".
A companhia desejou que possam ser definidas "em breve" regras de comportamento que sirvam para "conter o impacto dos conflitos, sem prejuízo para os direitos de todos".
Fonte: G1
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
Clima no PSB é de incômodo
Salmito Filho chamou de "estranha" a atitude do PT de não dialogar com o PSB Fortaleza
Embora reafirmem o discurso de Cid Gomes em defesa da manutenção da aliança governista, parlamentares do PSB também estão incomodados diante da falta de diálogo com PT, apontada em matéria publicada pelo Diário do Nordeste ontem. O vereador Elpídio Nogueira confirma o descontentamento da Executiva municipal, lembrando que após cinco meses de atuação da nova direção do PSB, Luizianne não se reuniu uma única vez com os representantes da sigla.
"A prefeita ainda não chamou o PSB para falar sobre 2012 e a intenção do presidente Karlos Kardoso é conversar com os aliados. Nós não falamos em candidatura própria até porque já abortamos essa tese, quando uma parte do partido tentou falar nessa possibilidade", afirmou Elpídio Nogueira lembrando o caso envolvendo o então presidente da Municipal Sérgio Novais, que quis indicar sua irmã, a deputada estadual Eliane Novais, como o nome do PSB para as eleições municipais.
O vereador Salmito Filho lembra que o partido tem uma responsabilidade com o PT e disse que a tendência natural do PSB é dar sustentação à candidatura petista, mas defende um diálogo entre as agremiações, o que não vem acontecendo. "Para se ter uma ideia ainda não teve uma reunião para que a prefeita Luizianne conheça a nova executiva Municipal, o que é visto com estranheza pelo PSB".Indicados
Para ele, que fez parte dos quadros petistas até outubro passado, é preciso que o PSB não avalie apenas os nomes indicados pelo PT, mas também o Governo Luizianne. Conforme Salmito, existem muitos problemas em áreas que deveriam ter tido maior atenção pela gestão nos quase oito anos de administração, como a saúde, educação e mobilidade urbana. "Precisamos melhorar, e muito, em algumas questões, como a política de educação. Os resultados da política educacional mostram que Fortaleza está entre os piores do Estado. A saúde também não vai bem. Outra questão é da mobilidade urbana. É inadmissível que, em oito anos de Governo, a única política concreta a mobilidade seja um projeto pensado, aprovado e recurso viabilizado pelo ex-prefeito Juraci Magalhães", criticou o pessebista.
Já o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PSB), somente agora o partido começou a discutir sua posição quanto a possibilidade de lançar candidatura própria. No entanto, afirma que a tese mais firme é a da manutenção da aliança, desde que o nome escolhido por PT tenha compromisso com um projeto para Fortaleza.
O deputado Sérgio Aguiar (PSB) afirma que o partido deve fazer de tudo para manter a coligação com o PT, mas adianta: "Não queremos ficar somente como coadjuvantes. Apoiamos o candidato, mas claro, dentro de uma maior participação das ideias que iremos propor".
"A prefeita ainda não chamou o PSB para falar sobre 2012 e a intenção do presidente Karlos Kardoso é conversar com os aliados. Nós não falamos em candidatura própria até porque já abortamos essa tese, quando uma parte do partido tentou falar nessa possibilidade", afirmou Elpídio Nogueira lembrando o caso envolvendo o então presidente da Municipal Sérgio Novais, que quis indicar sua irmã, a deputada estadual Eliane Novais, como o nome do PSB para as eleições municipais.
O vereador Salmito Filho lembra que o partido tem uma responsabilidade com o PT e disse que a tendência natural do PSB é dar sustentação à candidatura petista, mas defende um diálogo entre as agremiações, o que não vem acontecendo. "Para se ter uma ideia ainda não teve uma reunião para que a prefeita Luizianne conheça a nova executiva Municipal, o que é visto com estranheza pelo PSB".Indicados
Para ele, que fez parte dos quadros petistas até outubro passado, é preciso que o PSB não avalie apenas os nomes indicados pelo PT, mas também o Governo Luizianne. Conforme Salmito, existem muitos problemas em áreas que deveriam ter tido maior atenção pela gestão nos quase oito anos de administração, como a saúde, educação e mobilidade urbana. "Precisamos melhorar, e muito, em algumas questões, como a política de educação. Os resultados da política educacional mostram que Fortaleza está entre os piores do Estado. A saúde também não vai bem. Outra questão é da mobilidade urbana. É inadmissível que, em oito anos de Governo, a única política concreta a mobilidade seja um projeto pensado, aprovado e recurso viabilizado pelo ex-prefeito Juraci Magalhães", criticou o pessebista.
Já o vice-presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Sarto (PSB), somente agora o partido começou a discutir sua posição quanto a possibilidade de lançar candidatura própria. No entanto, afirma que a tese mais firme é a da manutenção da aliança, desde que o nome escolhido por PT tenha compromisso com um projeto para Fortaleza.
O deputado Sérgio Aguiar (PSB) afirma que o partido deve fazer de tudo para manter a coligação com o PT, mas adianta: "Não queremos ficar somente como coadjuvantes. Apoiamos o candidato, mas claro, dentro de uma maior participação das ideias que iremos propor".
Fonte: Diario do Nordeste
terça-feira, 24 de janeiro de 2012
Agentes da AMC paralisam atividades por quatro horas nesta terça-feira
Os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC) paralisam as atividades por quatro horas nesta terça-feira (24).
As paralisações acontecem uma hora durante a cada turno (manhã, tarde, noite e madrugada). No decorrer da semana, estão previstas mais paralisações até o próximo domingo (29). Caso não haja avanço nas negociações com a direção do órgão a a administração municipal, os agentes devem entrar em greve a partir do dia 1º de fevereiro.
Segundo o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Fortaleza (Sindifort), as paralisações funcionam para alertar a direção do órgão e o governo municipal sobre as reivindicações da categoria.
De acordo com o diretor do Sindifort, Eriston Ferreira, os agentes já realizaram uma paralisação nesta terça-feira, às 7h, e estão preparando a nova paralisação, prevista para iniciar às 12h. Ainda segundo o diretor, o secretário interino de Administração do Município, Erismar da Silva, compareceu a AMC para apresentar uma proposta que já havia sido apresentada para a categoria. A proposta foi novamente negada e os agentes permanecem com o calendário de paralisações, informa Eriston Ferreira.
Paralisações
Os agentes devem realizar paralisações a cada turno durante todos os dias até o próximo domingo. Na quarta-feira (25), os agentes devem paralisar as atividades por duas horas por turno. Já na quinta (26) e sexta (27), deve haver paralisação de três horas por turno. Durante o sábado (28) e o domingo (29), está programada uma paralisação total dos agentes, com retorno às atividades na segunda (30) e terça-feira (31).
Caso não haja avanço nas negociações, os agentes devem iniciar greve por tempo indeterminado a partir do dia 1º de fevereiro.
Reivindicações
Os agentes da AMC querem reajuste salarial, regulamentação da produtividade dos servidores administrativos da autarquia, alteração do grau da carreira dos agentes de trânsito - passando de nível médio para nível técnico - e aumento do percentual da Gratificação Específica de Exercício da Função (GEEF).
Além disso, os agentes reivindicam a extensão da GEEF para todos os servidores da AMC. Segundo o Sindifort, apenas 198 servidores recebem essa gratificação e 222 não recebem.
Nova assembleia
Os agentes da AMC voltam a se reunir na sexta-feira (27) para avaliar o andamento das negociações. Na assembleia, será decidida a manutenção da paralisação das atividades durante o fim de semana e o início da greve da categoria em 1º de fevereiroFonte: Diario do Nordeste
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
SPM divulga as resoluções da 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres
O Portal CNTT divulgar na íntegra os principais encaminhamentos da 3º Conferência Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, que teve como tema central a Autonomia e Igualdade para as Mulheres.
Garantir e ampliar os direitos das trabalhadoras domésticas, com especial ênfase na equiparação de direitos com as/os demais trabalhadoras/es; criar e ampliar programas de qualificação, capacitação e formação de mulheres para o mercado de trabalho, rural e urbano; reduzir a jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem redução salarial; ampliar a licença maternidade para 180 dias a todas as trabalhadoras; e garantir o direito ao trabalho no campo e na cidade, promovendo medidas e ações específicas para a igualdade entre mulheres e homens, consolidando a política de valorização do salário mínimo e implementando ações para a igualdade salarial entre gêneros. As resoluções foram aprovadas na 3ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, realizada de 12 a 15 de dezembro do ano passado, em Brasília.
O documento foi elaborado a partir de intensos debates sobre políticas públicas, durante os quatro dias de evento, cujo tema central foi Autonomia e Igualdade para as Mulheres.
No aspecto autonomia econômica e social, ainda, é ressaltada a necessidade de garantir a capacitação para absorção da força de trabalho feminina em ocupações que não sejam somente as tradicionalmente consideradas “femininas”, em grandes eventos e obras, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, por exemplo.
O documento foi elaborado a partir de intensos debates sobre políticas públicas, durante os quatro dias de evento, cujo tema central foi Autonomia e Igualdade para as Mulheres.
No aspecto autonomia econômica e social, ainda, é ressaltada a necessidade de garantir a capacitação para absorção da força de trabalho feminina em ocupações que não sejam somente as tradicionalmente consideradas “femininas”, em grandes eventos e obras, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, por exemplo.
Avaliação
“A 3ª Conferência nos trouxe condições de dar mais consistência às ações aprovadas, criando meios de implementação por parte dos governos, e a transparência permitirá a fiscalização por parte da sociedade”, afirma a ministra Iriny Lopes.
Para ela, as 2.500 delegadas, coerentes com as demandas das mulheres brasileiras e a determinação da presidenta Dilma de combate à pobreza e à miséria, hierarquizaram resoluções e ações que possibilitam condições de avançar na autonomia econômica e financeira das mulheres.
“Foi uma conferência positiva e afirmativa da agenda feminista, e reforçou a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)”, conclui.
“A 3ª Conferência nos trouxe condições de dar mais consistência às ações aprovadas, criando meios de implementação por parte dos governos, e a transparência permitirá a fiscalização por parte da sociedade”, afirma a ministra Iriny Lopes.
Para ela, as 2.500 delegadas, coerentes com as demandas das mulheres brasileiras e a determinação da presidenta Dilma de combate à pobreza e à miséria, hierarquizaram resoluções e ações que possibilitam condições de avançar na autonomia econômica e financeira das mulheres.
“Foi uma conferência positiva e afirmativa da agenda feminista, e reforçou a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM)”, conclui.
Mundo do trabalho
Cerca de 2.500 mulheres de todo o País, entre delegadas e convidadas, participaram da conferência, unindo forças para a consolidação das políticas para as trabalhadoras. O que, para elas, só é possível através do fortalecimento da autonomia financeira, social e cultural da mulher, combatendo todas as formas de discriminação, promovendo relações mais igualitárias no mercado de trabalho, priorizando processos seletivos internos transparentes e democráticos.
Ainda no que diz respeito a trabalho, a ideia é fomentar a participação de mulheres jovens e jovens negras, indígenas e da floresta, quilombolas, com deficiência, lésbicas, ciganas e assentadas no mercado, garantindo e fiscalizando a aplicabilidade da lei que oferece às mulheres adolescentes o primeiro emprego como aprendiz.
Da mesma forma, fortalecer organizações produtivas de mulheres rurais, pescadoras, ribeirinhas, extrativistas, levando em conta as especificidades, garantindo o acesso ao crédito, à assistência técnica, bem como o apoio à comercialização e agricultura familiar.
Em relação a comunidades indígenas, especificamente, a proposta aprovada na conferência defende a demarcação e desintrusão de terras indígenas e a titulação das comunidades remanescentes de quilombos, garantindo o acesso ao crédito fundiário, à assistência técnica e agroindustrialização de base familiar.
Cerca de 2.500 mulheres de todo o País, entre delegadas e convidadas, participaram da conferência, unindo forças para a consolidação das políticas para as trabalhadoras. O que, para elas, só é possível através do fortalecimento da autonomia financeira, social e cultural da mulher, combatendo todas as formas de discriminação, promovendo relações mais igualitárias no mercado de trabalho, priorizando processos seletivos internos transparentes e democráticos.
Ainda no que diz respeito a trabalho, a ideia é fomentar a participação de mulheres jovens e jovens negras, indígenas e da floresta, quilombolas, com deficiência, lésbicas, ciganas e assentadas no mercado, garantindo e fiscalizando a aplicabilidade da lei que oferece às mulheres adolescentes o primeiro emprego como aprendiz.
Da mesma forma, fortalecer organizações produtivas de mulheres rurais, pescadoras, ribeirinhas, extrativistas, levando em conta as especificidades, garantindo o acesso ao crédito, à assistência técnica, bem como o apoio à comercialização e agricultura familiar.
Em relação a comunidades indígenas, especificamente, a proposta aprovada na conferência defende a demarcação e desintrusão de terras indígenas e a titulação das comunidades remanescentes de quilombos, garantindo o acesso ao crédito fundiário, à assistência técnica e agroindustrialização de base familiar.
Outras áreas
Num plano mais geral, ampliar a construção e o financiamento de creches e pré-escolas públicas, nos meio urbano e rural, priorizando a educação de qualidade em tempo integral e o transporte escolar gratuito. Tão importante como promover, ao mesmo tempo, uma cultura de compartilhamento do trabalho doméstico entre mulheres e homens, como a realização de campanhas, a ampliação de licença paternidade e o debate sobre licença parental.
E, em relação à autonomia pessoal, o documento destaca a necessidade de ampliar, aperfeiçoar e monitorar a Rede de Atendimento às Mulheres em situação de violência, dando visibilidade, articulando atores estaduais, municipais e federais, garantindo, assim, a inclusão de programas, serviços e ações nos ciclos orçamentários e a efetiva implementação da Lei Maria da Penha e demais normas jurídicas nacionais e internacionais que respeitem os direitos humanos das mulheres e uma vida digna e sem violência.
Num plano mais geral, ampliar a construção e o financiamento de creches e pré-escolas públicas, nos meio urbano e rural, priorizando a educação de qualidade em tempo integral e o transporte escolar gratuito. Tão importante como promover, ao mesmo tempo, uma cultura de compartilhamento do trabalho doméstico entre mulheres e homens, como a realização de campanhas, a ampliação de licença paternidade e o debate sobre licença parental.
E, em relação à autonomia pessoal, o documento destaca a necessidade de ampliar, aperfeiçoar e monitorar a Rede de Atendimento às Mulheres em situação de violência, dando visibilidade, articulando atores estaduais, municipais e federais, garantindo, assim, a inclusão de programas, serviços e ações nos ciclos orçamentários e a efetiva implementação da Lei Maria da Penha e demais normas jurídicas nacionais e internacionais que respeitem os direitos humanos das mulheres e uma vida digna e sem violência.
Transportando CNTT-C
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Motorista terá que reconhecer firma para transferir multas
A partir de julho, será obrigatório em todo o país o reconhecimento de firma para o motorista transferir os pontos recebidos na carteira de habilitação por multas de trânsito.
Hoje, basta preencher declaração assinada para que a pontuação emitida para o dono do carro seja assumida por outra pessoa que afirme que estava dirigindo o veículo na hora da infração.
Há, porém, casos de fraude com uso de carteira de pessoas mortas ou de pessoas que esquecem documentos em locadoras, por exemplo, e herdam as multas sem ficar sabendo.
As regras mais rígidas para a transferência de pontos são de outubro de 2010, deveriam ter entrado em vigor no ano passado, mas o prazo foi adiado pelo Contran (Conselho Nacional de Trânsito) em setembro. O motivo foi a "necessidade de aperfeiçoamento para perfeita adequação ao ordenamento jurídico brasileiro".
O principal objetivo da mudança na regra é fechar o cerco contra as fraudes nas transferências de pontos. Um dos artigos diz que os órgãos de trânsito devem aprimorar os sistemas de informática e se articular com a polícia para identificar motoristas que recebem muitos pontos.
DOCUMENTOS
A norma diz que, quando a autenticação em cartório não for possível, será necessária a presença das duas pessoas envolvidas no órgão de trânsito --Detrans, Ciretrans etc--, para que o recurso seja encaminhado e aceito.
Para empresas que têm veículos conduzidos por funcionários, o rigor vai além: é preciso também autenticar em cartório a documentação em que o empregado/motorista se responsabiliza por eventuais infrações de trânsito registradas.
Em São Paulo, o serviço de reconhecimento de firma custa R$ 10. Já as cópias autenticadas custam R$ 2,35 por página.
A resolução 363 também prevê a notificação do infrator por edital publicado no "Diário Oficial", para garantir a aplicação da multa quando forem esgotadas as outras formas de notificar o motorista.
BUROCRACIA
Segundo o Detran-SP (Departamento Estadual de Trânsito), a nova resolução traz custos e aumenta a burocracia para o cidadão. O órgão afirma que o texto atual da regra não é consenso e que por isso está sendo discutido com o Denatran (Departamento Nacional de Trânsito).
Para o inspetor Jerry Dias, chefe da divisão de multas da Polícia Rodoviária Federal e conselheiro do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), o reconhecimento de firma é a única forma de coibir a impunidade nas transferências ilegais.
"Temos que partir do princípio que só existe autuação quando existe infração. Não queremos criar um gasto desnecessário, mas o que é mais caro: um reconhecimento de firma ou uma multa indevida para um bom motorista, um infrator que envia seus pontos para outro? A prioridade é da segurança no trânsito", afirma.
Fonte: Folha.com
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Comissão aprova punição para empresa que praticar discriminação salarial
A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio aprovou na última quarta-feira, 14, punição para empresas que paguem salários diferentes para as mesmas funções ou cargos em razão de sexo ou raça.
A empresa que fizer a distinção será obrigada a pagar ao funcionário discriminado a diferença acumulada e as contribuições previdenciárias equivalentes. Além disso, o funcionário também terá direito a multa de 50% sobre a diferença de vencimento.
O texto aprovado é um substitutivo do deputado Wellington Fagundes (PR-MT) ao Projeto de Lei371/11, da deputada Manuela D'ávila (PCdoB-RS). O substitutivo amplia o alcance do projeto inicial, voltado apenas para a discriminação entre homens e mulheres, para incluir ainda a discriminação racial.
Multa
Por outro lado, o texto do relator diminui o valor da multa prevista no projeto original. A deputada Manuela sugere que seja cobrada da empresa uma multa equivalente a dez vezes a diferença salarial acumulada.
Wellington Fagundes argumenta que esse valor causa prejuízos desproporcionais e diminui a punição para 50% da diferença salarial acumulada. “Em nosso entendimento, a multa é um instrumento acessório ao montante principal e, por isso, não deve ter valor dez vezes superior a este”, avalia o relator.
Fiscalização
Outra mudança proposta altera o instrumento de fiscalização da empresa. Pelo projeto original, o Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social deveria ter três campos adicionais para incluir a qualificação do cargo, a quantidade de horas trabalhadas e o sexo do trabalhador.
Wellington Fagundes disse ainda que este formulário já não é mais utilizado e, por isso, alterou o projeto para que a prestação das informações seja tratada em regulamento. “Dessa forma, é possível compatibilizar a prestação das informações requeridas pelo projeto com os instrumentos existentes, os quais são constantemente aperfeiçoados e substituídos”, justifica.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Outra mudança proposta altera o instrumento de fiscalização da empresa. Pelo projeto original, o Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social deveria ter três campos adicionais para incluir a qualificação do cargo, a quantidade de horas trabalhadas e o sexo do trabalhador.
Wellington Fagundes disse ainda que este formulário já não é mais utilizado e, por isso, alterou o projeto para que a prestação das informações seja tratada em regulamento. “Dessa forma, é possível compatibilizar a prestação das informações requeridas pelo projeto com os instrumentos existentes, os quais são constantemente aperfeiçoados e substituídos”, justifica.
Tramitação
A proposta, que tramita em caráter conclusivo, ainda será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.
Transportando CNTT-CUT
terça-feira, 17 de janeiro de 2012
CE chega ao 15º no ranking do trabalho infantil
O Estado aparecia na 4ª colocação em 2009.MPT diz que fortaleceu ações em vários municípios para combater a prática
Levantamento realizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) no Ceará, com base em dados do Censo 2010, produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que, entre 2009 e 2010, o Estado saltou do 4º para o 15º lugar no ranking nacional do trabalho na faixa etária de 10 a 13 anos de idade.
O Censo 2010 aponta a existência de 38.691 meninos e meninas em condições de trabalho infantil no Ceará e de 709.989 no Brasil. Em 2009, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), também feita pelo IBGE, foram contabilizados 112.633 crianças e adolescentes de dez a 14 anos no Estado e 1.257.810 no País.
Segundo o procurador do Trabalho, Antônio de Oliveira Lima, a diferença entre os números da Pnad e do Censo 2010 pode ser, em parte, explicada pelo fato de o primeiro levantamento incluir adolescentes de 14 anos, faixa etária cujos dados ainda não foram divulgados pelo Censo. Por outro lado, explica que a significativa redução não deve ser compensada totalmente pelo número atribuído à parcela de trabalhadores inseridos no grupo. "É um resultado animador, mas, mesmo assim, temos um longo caminho a percorrer. Não devemos comemorar muito", afirma o procurador, informando que, apesar de subir de posição no ranking, o Estado ainda se encontra acima da média nacional, que é de 5,2%.
Conforme o Censo, a média do Ceará está em 5,8%. Em 2010, no Estado, foram registrados 666.581 meninos e meninas de dez a 13 anos. Destes, como já foi citado, 38.691 trabalhavam. No País, a população naquela faixa etária era de 13.661.901.
Metas
Oliveira Lima frisa que governos e sociedade não podem se acomodar e devem fazer com que o Brasil consiga cumprir o compromisso assumido com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), de erradicar as piores formas de trabalho infantil até 2016 e todas as de explorações do trabalho precoce até 2020.
O procurador explica que o fato de o Ceará subir 11 posições em apenas um ano se deve a um conjuntos de ações.
Ele menciona as campanhas anuais desenvolvidas em 12 de junho (Dia Nacional de Combate ao Trabalho Infantil); as atividades de sensibilização promovidas por meio das entidades que integram o Fórum Estadual pela Erradicação do Trabalho Infantil e Proteção ao Trabalhador Adolescente (Feeti-CE); e a tarefa de conscientização desempenhada pelos educadores de mais de 130 municípios do Programa de Educação contra a Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Peteca), coordenado pelo MPT no Ceará.
O Bolsa Família, programa do governo Federal que transfere renda para famílias carentes, também é citado pelo por Oliveira Lima como um fatores que contribuem para a redução do trabalho infantil no País. "Isso interfere diretamente nas condições socioeconômicas das famílias, principalmente porque os beneficiados só recebem a verba se seus filhos estiverem indo à escola com frequência" diz.
Neste ano, informa o procurador, caravanas do MPT devem percorrer os 184 municípios do Estado para buscar parcerias com os gestores municipais.
Oliveira Lima considera que a faixa etária, cujos dados do Censo 2010 já foram liberados, tem grande relevância, pois, até os 13 anos de idade, o trabalho é totalmente proibido no Brasil. Entre 14 e 15 anos, é permitido apenas na condição de aprendiz. Dos 16 aos 17 anos, não é proibido, desde que não seja em atividades insalubres, perigosas, penosas ou em horário noturno a partir das 22 horas.
RAONE SARAIVA
ESPECIAL PARA CIDADE
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Setor de cargas quer tolerância maior para limite de peso dos veículos
O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) prorrogou para 31 de maio deste ano o prazo da tolerância máxima de 7,5% do peso – acima do limite de peso bruto – que pode ser transmitida por cada eixo de veículo à superfície das vias públicas. Apesar da nova data, que já foi postergada outras vezes, o setor de transporte de cargas aguarda uma nova posição sobre o tema e reivindica um novo valor de tolerância – considerado mais viável – de até 11%.
“A distribuição da carga de maneira uniforme por todo o veículo é impraticável por causa de uma série de problemas”, explica o diretor da área técnica da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC & Logística), Neuto Gonçalves dos Reis. Segundo ele, esses fatores justificam a reivindicação de que o Contran não deve confiar apenas na exatidão das balanças para fazer a fiscalização.
Entre as dificuldades, Reis cita a existência de irregularidades e desnivelamentos na entrada e saída do local de pesagem, a diminuição da precisão das balanças ao longo do tempo – a lei exige que elas sejam reguladas apenas uma vez por ano –, a variação do peso dos veículos à medida que o tanque de combustível é utilizado e a influência da pressão atmosférica, da temperatura e da umidade do vento.
Outro item que dificulta a distribuição exata por eixo, de acordo com o diretor, “são as cargas que se deslocam durante a viagem, indo de um eixo para outro”. Alguns exemplos são as cargas a granel (soja, milho, trigo e outros grãos), de madeira e de cana-de-açúcar. Além disso, Reis frisa que o remanejamento dos produtos dentro do caminhão, à medida que são descarregados, não é uma tarefa simples.
Em relação à tolerância de 5% para o peso bruto total do veículo – exigência prevista na Resolução 258 –, ele revela que não há impasse com o Contran. “Os transportadores já absorveram essa ideia de não trafegar com excesso de cargas. O problema refere-se aos eixos, porque o Brasil não tem a cultura de pesá-los separadamente”, afirma Reis à Agência CNT de Notícias.
Perspectivas
Sobre o desenrolar do processo até o prazo estipulado - 31 de maio -, Reis acredita que um novo grupo de trabalho seja formado para discutir o assunto e chegar a um acordo com o Contran. Em relação à fiscalização que será executada, diz que “na pior das hipóteses, a situação fica como está, nos 7,5%”. Mas garante que o setor vai batalhar por mais: uma média de 9% ou algo maior.
Fonte: Agência de Notícias - CNT
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Autarquia anuncia estado de greve
Os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC) aprovaram em assembleia geral realizada na tarde de ontem o início do estado de greve. Com esta confirmação, a categoria pode parar as suas atividades a qualquer momento.De acordo com o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos do Município de Fortaleza (Sindifort), a aprovação da campanha salarial é a principal reivindicação dos servidores do órgão de trânsito.
Os agentes almejam aumento salarial de 20% para todos os servidores e empregados públicos municipais, ativos, inativos e também pensionistas e a realização de concurso público para todos os cargos neste momento ocupados por trabalhadores terceirizados e para todas as áreas onde existam carências no serviço público municipal.Condições de trabalho
Os servidores também reivindicam melhores condições de trabalho para todos, distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a implantação de leis de combate ao assédio moral, formação continuada, saúde e segurança dos trabalhadores e mesa de negociação permanente.
Os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC) participarão de uma assembleia geral unificada dos servidores e empregados públicos na próxima quarta-feira, dia18, às 8h30 na Praça do Ferreira, em Fortaleza.
Os agentes almejam aumento salarial de 20% para todos os servidores e empregados públicos municipais, ativos, inativos e também pensionistas e a realização de concurso público para todos os cargos neste momento ocupados por trabalhadores terceirizados e para todas as áreas onde existam carências no serviço público municipal.Condições de trabalho
Os servidores também reivindicam melhores condições de trabalho para todos, distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e a implantação de leis de combate ao assédio moral, formação continuada, saúde e segurança dos trabalhadores e mesa de negociação permanente.
Os agentes da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania de Fortaleza (AMC) participarão de uma assembleia geral unificada dos servidores e empregados públicos na próxima quarta-feira, dia18, às 8h30 na Praça do Ferreira, em Fortaleza.
Fonte: Diario do Nordeste.
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
Servidores do Detran/CE anunciam estado de greve e podem paralisar atividades
Os servidores do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran) anunciaram estado de greve nesta terça-feira (10) e podem paralisar as atividades. De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Área de Trânsito do Estado do Ceará (Sindetran-ce), Eliene Uchoa, a decisão será tomada em uma assembleia da categoria marcada para a próxima segunda-feira (16).
"Nosso compromisso não é com greve, nunca foi. Sabemos dos transtornos que uma paralisação causa. Nós resolvemos apostar nas negociações. Case não avancem, há a possibilidade de paralisar", esclarece Eliene. O estado de greve é o momento que antecede uma possível paralisação.
De acordo com a presidente, a decisão de não paralisar as atividades foi tomada após a assembleia desta terça-feira. Segundo Eliene, o sindicato foi convidado pelo Governo do Estado para comparecer a uma reunião no Palácio da Abolição, na próxima quinta-feira (12), para retomar as negociações estagnadas. Dependendo do resultado da reunião, a categoria irá decidir, na assembleia da próxima segunda-feira, se deflagra a paralisação.
Reivindicações
Os servidores do Detran buscam a reestruturação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS). Ainda segundo a presidente, o próprio governador já havia negociado com a categoria há mais de três anos - em outubro de 2008 - e o compromisso ainda não foi cumprido.
A presidente informa que em 2010 e em 2011 também houve negociação com o Governo, mas o compromisso também não foi cumprido.
A última paralisação da categoria foi em julho de 2011. Durante o movimento, exames de direção e serviços de transferência de veículos e de vistorias foram comprometidos.
Fonte: Diario do Nordeste
sexta-feira, 6 de janeiro de 2012
Delegacias são fechadas e tropa do Exército cerca a ´Homicídios´
Categoria intensifica as adesões ao movimento e espera resultado de nova reunião hoje com membros do governo
A Tropa de Choque do Exército foi mobilizada, na madrugada de ontem, para manter a segurança no prédio sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), situado na Avenida Aguanambi, no Bairro de Fátima. O motivo do acionamento dos militares era o temor de que aquela unidade viesse a ser invadida e fechada pelos policiais civis cearenses, em greve desde a última terça-feira.
Horas antes, os manifestantes haviam ocupado o prédio da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), no bairro Presidente Kennedy, e impedido os colegas de continuarem a trabalhar no plantão, forçando-os a uma adesão ao movimento.
Tropas
Sem nenhuma outra delegacia funcionando em toda a Capital e sua região metropolitana, restou somente à equipe de delegados da DHPP absolver toda a demanda de prisões e flagrantes da Grande Fortaleza. Pela manhã a situação foi amenizada com alguns distritais funcionando, embora que precariamente.
Na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), no bairro Maraponga, o delegado Bruno Figueredo, titular daquela Especializada, acabou ficando sozinho no prédio com 16 presos na carceragem. Todos os policiais ali destacados aderiram a greve e abandonaram o serviço Figueredo ficou no prédio somente com sete funcionárias administrativas e terceirizadas. Ao perceber que não havia policiais no local, os presos passaram a se agitar nos xadrezes. A situação só acalmou quando chegou ali um reforço do Exército Brasileiro.
O mesmo cenário podia ser visto, na tarde de ontem, em mais duas Especializadas consideradas de vital importância para o registro de ocorrências policiais. Na sede da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na Rua Antônio Pompeu, Centro, havia apenas alguns soldados do Exército na porta.
Na Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza (DDM), também no Centro, o expediente foi suspenso. Não havia sequer funcionários para registrar Boletins de Ocorrência (B.Os.) a favor de mulheres agredidas ou ameaçadas. O mesmo aconteceu na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), na Praia de Iracema. Nas 35 distritais, 12 metropolitanas e na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), o risco de fuga de presos aumentou nas últimas 72 horas.
Escrivães federais prontos para substituir os grevistas
Vinte e três escrivães federais, vinculados ao Ministério da Justiça, deverão chegar à Fortaleza nas próximas horas. A missão deles será substituir os escrivães da Polícia Civil que participam da greve da categoria desde a última terça-feira.
A medida foi anunciada na tarde de ontem logo após uma reunião a portas fechadas no Palácio da Abolição em que o governador do Estado, Cid Gomes, teve como os principais comandantes das tropas federais e locais que fazem a segurança do Estado. Entre os presentes ao encontro, o comandante da 10ª Região Militar, general Gomes de Mattos; e o secretário da Segurança Pública e Defesa Social do estado (SSPDS), coronel PM Francisco José Bezerra.
A vinda dos escrivães federais faz parte do conjunto de medidas colocadas em prática desde o dia em que o governador decidiu decretar o ´estado de emergência´ no Ceará. Esta prerrogativa dá ao governador plenos poderes de pedir diretamente à Presidência da República a utilização de meios federais para garantir a segurança da população.
Em decorrência do ´estado de emergência´, foi possível a mobilização rápida de tropas federais para o Ceará. Juntos, os efetivos da Força Nacional de Segurança (FNS), Exército Brasileiro e Força Aérea (FAB), já somam um contingente de 1.400 homens em todo o Ceará.
Blindados
Para as próximas horas está prevista a chegada de dois blindados da Marinha para o patrulhamento das ruas, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro durante o cerco à Rocinha.
Sindicato e OAB elaboram pauta
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Valdetário Monteiro, esteve reunido ontem com a diretoria do Sindicato dos Policias Civis do Ceará (Sinpoci). No encontro, uma pauta mínima que deverá ser entregue hoje, ao novo procurador de Justiça do Estado, Ricardo Machado, foi elaborada. O documento será apresentado, em seguida, ao governador.
Dos nove quesitos apresentados na reunião do Sinpoci com o secretário de Segurança, na última quarta-feira, restaram apenas quatro. Segundo os policiais, estas exigências são imprescindíveis para que eles retornem ao trabalho. São elas, anistia total aos policiais que participam da paralisação e dos que foram anteriormente punidos com o corte dos salários; reajuste salarial para R$ 4.762,00 inicialmente; pagamento de horas extras; e um projeto de lei para incluir técnicos e peritos de nível médio nas promoções.
Caso a pauta mínima seja aceita, a Polícia Civil se compromete a retomar suas ações. O presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro, afirma que ajudará no intermédio das negociações para que a greve chegue ao final.
Pefoce
A Perícia Forense do Ceará não confirmou oficialmente a adesão ao movimento. O IML continua funcionando normalmente.
FERNANDO RIBEIRO/FERNANDO BARBOSA/EMERSON RODRIGUES
EDITOR/REPÓRTERES
A Tropa de Choque do Exército foi mobilizada, na madrugada de ontem, para manter a segurança no prédio sede da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), situado na Avenida Aguanambi, no Bairro de Fátima. O motivo do acionamento dos militares era o temor de que aquela unidade viesse a ser invadida e fechada pelos policiais civis cearenses, em greve desde a última terça-feira.
Horas antes, os manifestantes haviam ocupado o prédio da Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), no bairro Presidente Kennedy, e impedido os colegas de continuarem a trabalhar no plantão, forçando-os a uma adesão ao movimento.
Tropas
Sem nenhuma outra delegacia funcionando em toda a Capital e sua região metropolitana, restou somente à equipe de delegados da DHPP absolver toda a demanda de prisões e flagrantes da Grande Fortaleza. Pela manhã a situação foi amenizada com alguns distritais funcionando, embora que precariamente.
Na Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas (DRFVC), no bairro Maraponga, o delegado Bruno Figueredo, titular daquela Especializada, acabou ficando sozinho no prédio com 16 presos na carceragem. Todos os policiais ali destacados aderiram a greve e abandonaram o serviço Figueredo ficou no prédio somente com sete funcionárias administrativas e terceirizadas. Ao perceber que não havia policiais no local, os presos passaram a se agitar nos xadrezes. A situação só acalmou quando chegou ali um reforço do Exército Brasileiro.
O mesmo cenário podia ser visto, na tarde de ontem, em mais duas Especializadas consideradas de vital importância para o registro de ocorrências policiais. Na sede da Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), na Rua Antônio Pompeu, Centro, havia apenas alguns soldados do Exército na porta.
Na Delegacia de Defesa da Mulher de Fortaleza (DDM), também no Centro, o expediente foi suspenso. Não havia sequer funcionários para registrar Boletins de Ocorrência (B.Os.) a favor de mulheres agredidas ou ameaçadas. O mesmo aconteceu na Delegacia de Proteção ao Turista (Deprotur), na Praia de Iracema. Nas 35 distritais, 12 metropolitanas e na Delegacia de Capturas e Polinter (Decap), o risco de fuga de presos aumentou nas últimas 72 horas.
Escrivães federais prontos para substituir os grevistas
Vinte e três escrivães federais, vinculados ao Ministério da Justiça, deverão chegar à Fortaleza nas próximas horas. A missão deles será substituir os escrivães da Polícia Civil que participam da greve da categoria desde a última terça-feira.
A medida foi anunciada na tarde de ontem logo após uma reunião a portas fechadas no Palácio da Abolição em que o governador do Estado, Cid Gomes, teve como os principais comandantes das tropas federais e locais que fazem a segurança do Estado. Entre os presentes ao encontro, o comandante da 10ª Região Militar, general Gomes de Mattos; e o secretário da Segurança Pública e Defesa Social do estado (SSPDS), coronel PM Francisco José Bezerra.
A vinda dos escrivães federais faz parte do conjunto de medidas colocadas em prática desde o dia em que o governador decidiu decretar o ´estado de emergência´ no Ceará. Esta prerrogativa dá ao governador plenos poderes de pedir diretamente à Presidência da República a utilização de meios federais para garantir a segurança da população.
Em decorrência do ´estado de emergência´, foi possível a mobilização rápida de tropas federais para o Ceará. Juntos, os efetivos da Força Nacional de Segurança (FNS), Exército Brasileiro e Força Aérea (FAB), já somam um contingente de 1.400 homens em todo o Ceará.
Blindados
Para as próximas horas está prevista a chegada de dois blindados da Marinha para o patrulhamento das ruas, a exemplo do que ocorreu no Rio de Janeiro durante o cerco à Rocinha.
Sindicato e OAB elaboram pauta
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Valdetário Monteiro, esteve reunido ontem com a diretoria do Sindicato dos Policias Civis do Ceará (Sinpoci). No encontro, uma pauta mínima que deverá ser entregue hoje, ao novo procurador de Justiça do Estado, Ricardo Machado, foi elaborada. O documento será apresentado, em seguida, ao governador.
Dos nove quesitos apresentados na reunião do Sinpoci com o secretário de Segurança, na última quarta-feira, restaram apenas quatro. Segundo os policiais, estas exigências são imprescindíveis para que eles retornem ao trabalho. São elas, anistia total aos policiais que participam da paralisação e dos que foram anteriormente punidos com o corte dos salários; reajuste salarial para R$ 4.762,00 inicialmente; pagamento de horas extras; e um projeto de lei para incluir técnicos e peritos de nível médio nas promoções.
Caso a pauta mínima seja aceita, a Polícia Civil se compromete a retomar suas ações. O presidente da OAB-CE, Valdetário Monteiro, afirma que ajudará no intermédio das negociações para que a greve chegue ao final.
Pefoce
A Perícia Forense do Ceará não confirmou oficialmente a adesão ao movimento. O IML continua funcionando normalmente.
FERNANDO RIBEIRO/FERNANDO BARBOSA/EMERSON RODRIGUES
EDITOR/REPÓRTERES
quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Placas que alertam sobre radares não são mais obrigatórias
As novas regras para a fiscalização por radares fixos e móveis não devem surtir maiores efeitos nas vias inspecionadas pela Prefeitura. A resolução 396 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), em vigor desde a última quinta-feira, 22, retira a obrigatoriedade de aviso para radares eletrônicos. Segundo o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito (AMC), Fernando Bezerra, não haverá mudanças na Capital.
“A resolução não trará nenhuma consequência, pelo menos não das vias fiscalizadas pela AMC”, reitera. Bezerra garante que a autarquia não deve retirar a sinalização já existente. Para novos radares e fotossensores, o aviso será posto nos mesmo moldes em que funcionam hoje. Horizontalmente, com o lembrete na pista, e verticalmente, com as placas de aviso do monitoramento eletrônico.
“Eu concordo com a medida do Contran. O que tem acontecido é que muitos motoristas só diminuem a velocidade quando há um equipamento eletrônico”. Um pequeno teste, realizado ano passado, constatou esse dado. A AMC utilizou radares móveis logo após os fotossensores, sem consequências para os motoristas. Poucos metros após a fiscalização, a tendência é de o motorista retomar a alta velocidade. “O motorista que respeita as regras não tem com o que se preocupar”.
O entregador Valdemir Tomé de Sousa, 29 não concorda. Para o motociclista é fundamental que o condutor tenha conhecimento de toda e qualquer possibilidade de ser punido. Para ele, a falta de aviso de fiscalização eletrônica pode aumentar o número de acidentes. “O motorista pode frear bruscamente quando vir o fotossensor e acabar causando uma batida”.
Em Fortaleza, existem 170 fotossensores em semáforos, 78 ao longo das vias e dois radares móveis. De acordo com o presidente da AMC, pelo menos 100 novos aparelhos estão em licitação e devem entrar em funcionamento até o meio de 2012.
Rodovias
Já nas rodovias estaduais e federais no Ceará, ainda não foi definido o modo como deve acontecer a fiscalização. Segundo a diretora de Planejamento do Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran), Lorena Moreira, uma reunião deve ocorrer até a próxima semana com o conselho do órgão para definir a implantação. “Vamos cumprir. Todas as medidas que vêm para ajudar a diminuir o número de acidentes e mortes nas rodovias é bem-vinda”. Sob o comando estadual, em todo o Ceará, existem 295 radares fixos e 24 em fase de implantação. Outros quatro radares móveis contemplam 16 pontos no Estado.
A assessoria de imprensa da Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que o trabalho já realizado nos trechos urbanos das rodovias federais não deve se modificar. O que deve ser avaliado é se os novos aparelhos de fiscalização serão ou não sinalizados.
ENTENDA A NOTÍCIA
Os órgãos de trânsito não terão mais de sinalizar o limite de velocidade permitido antes dos radares. Fica valendo o que está no artigo 61 do CTB: automóveis, caminhonetes e motocicletas devem trafegar a 110km/h; ônibus e micro-ônibus, a 90km/h; demais veículos, a 80km/h.
Saiba mais
Onde houver o medidor de velocidade fixo, o uso dos equipamentos móveis e portáteis somente poderão ser usados a uma distância mínima de 500 metros em vias urbanas e trechos de vias rurais com características de via urbana e a dois quilômetros de vias rurais e vias de trânsito rápido.
A instalação de medidores de velocidade deve ser precedida de estudo técnico.
Fonte: O Povo Online
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