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sexta-feira, 5 de agosto de 2011
BNDES PRO CAMINHONEIRO 2011
ATUALIZE-SE:
Para atuar com o FGI, as instituições financeiras tiveram que se ajustar no primeiro semestre deste ano. Por isso, neste momento, há bancos de montadoras que ainda estão se adequando às exigências do BNDES e não estão oferecendo o programa Procaminhoneiro em 2011. Já para quem recebeu o “sinal verde” e se habilitou para operar com o Fundo, as perspectivas mostram-se positivas.
O Banco do Brasil (BB) suspendeu suas operações entre os meses de abril e junho. Ainda assim, até março, foram contratadas 304 operações no valor de R$ 69,7 milhões. Os caminhoneiros autônomos continuam sendo a maioria: Do total contratado até março de 2011, cerca de 83% dos negócios foram com pessoas físicas, e 17% com pessoas jurídicas. E 100% das operações optaram pela taxa fixa (7% ao ano).
Segundo José Muniz Netto, gerente de Marketing e Vendas da Ford Credit (cujas operações são realizadas pelo Bradesco), a preferência de seus clientes também se deu pela opção de taxa fixa. Do total de financiamentos feitos no primeiro semestre deste ano, o Procaminhoneiro representou 23% da carteira da instituição.
Já para o Iveco Capital, pertencente ao Banco Fidis S.A., braço financeiro da Iveco, “o FGI foi importante para que pudéssemos liberar o crédito a clientes com quem já queríamos operar, mas não tínhamos as garantias necessárias. Por isso, desde o anúncio da implantação do Fundo, em 2009, nós já nos preparamos para sua aplicação”, conta Jucivaldo Feitosa, diretor da instituição.
O Iveco Capital registrou no primeiro semestre de 2011 um volume financiado 42,13% maior que no mesmo período de 2010, totalizando cerca de R$ 316 milhões contra R$ 222,3 milhões do mesmo período do ano anterior. Além da perspectiva otimista gerada pelo FGI, o Iveco Capital ambiciona negócios com grandes quantidades de veículos e grandes clientes, pois o Finame continua sendo seu principal produto.
Como conseguir o financiamento
No Banco do Brasil é exigida conta corrente na própria instituição (com cadastro atualizado) e RNTRC (Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas) que comprove dois anos de atuação na atividade, no caso de pessoa física. Se for uma pessoa jurídica, o banco pede o código CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômica) de transportador rodoviário de cargas.
As demais exigências são as mesmas definidas pelo BNDES – e cobradas por todos os bancos habilitados: o veículo a ser financiado deve estar em situação regular nos órgãos de trânsito, e o comprador, além de estar em dia com obrigações fiscais, tributárias e sociais, precisa provar sua capacidade de pagamento. Se o interessado no financiamento for uma empresa, ela não deverá estar em falência ou concordata
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