SINDICATOS PARA O PORTO DE PECÉM

SINDICAM-CE AO LADO DA CATEGORIA NO CAIS DE PECÉM

Cerca de 100 caminhoneiros que operam no Porto do Pecém, em São Gonçalo do Amarante, Região Metropolitana de Fortaleza, paralisaram as atividades por 12h na manhã desta quinta-feira, 5. Segundo o sindicato da categoria, a paralisação é por conta das más condições de trabalho e o assédio moral.

                                       
Os sindicalistas pediram audiência com o governador Cid Gomes e aguardam resposta. Às 10 horas, haverá um ato público na porta do Porto do Pecém, segundo lideranças sindicais. O movimento envolve ainda seis categorias que trabalham no local.

Os sete sindicatos representam 100% dos cerca de dois mil trabalhadores do Porto do Pecém que pela primeira vez estão unidos em torno de uma pauta comum. Apoiados pela CUT e CTB (Central dos trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) e engajados pelo desejo de humanizar o ambiente de trabalho, acabar a precarização e valorizar o empregado, os sindicatos formam o FUTCIPP (Fórum Unificado dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Complexo Industrial e Portuário do Pecém).

Dentre outros itens, eles protestam contra:

• A falta de segurança dos trabalhadores (foram quatro mortes nos últimos seis meses);

• Os casos de assédio moral;

• As jornadas extenuantes de trabalho.

Denunciam:

• A precarização do trabalho na Cearaportos (sobrecarga, disfunções de cargos);

• Ao serem escalados para navios, trabalham por 12 horas seguidas e quando terminam são convocados para outras funções, sem descanso;

• Há operadores de guindastes no mesmo setor ganhando salários diferentes.

E reivindicam:

• 30% do adicional de risco de vida;

• Anúncio urgente de concurso público para suprir a demanda no Gate (portão de entrada e saída onde é feita a vistoria da carga a ser escoada);

• E o afastamento do diretor administrativo.